Em diversos países, assim como no Brasil, os custos da saúde tem apresentado crescimento superior ao dos índices que medem a inflação oficial. Isto é reflexo principalmente do envelhecimento populacional e da incorporação de novas tecnologias médicas.
Esta situação tem afetado todos os planos de saúde, incluindo o SaneSaúde, o que comprova se verificarmos a evolução do índice de envelhecimento dos beneficiários que mede a quantidade de beneficiários com idade inferior a 14 anos em relação a quantidade de participantes com idade acima de 60 anos, que aumentou de 91,07% em dezembro de 2017 para 99,47% em abril de 2019, o que demonstra de forma clara o envelhecimento da população atendida pelo plano.
Outro dado importante é o crescimento das despesas de alto custo, ou seja, o custo das internações, cirurgias e demais procedimentos de alta complexidade que somente nos primeiros 4 meses de 2019 apresentou crescimento de 18% com relação a média de 2018. Para fazer frente a este cenário e com vistas a manter o SaneSaúde em equilíbrio para que o plano possa continuar a disponibilizar um atendimento de qualidade para toda a família sanepariana o índice de reajuste que será aplicado nas contribuições a partir de junho de 2019 é de 6,33%.
A variação dos custos médicos e hospitalares no Brasil no ano de 2018 foi de 16,9%, sendo que o reajuste proposto para o SaneSaúde representa cerca de 1/3 da variação dos custos observada em todo o setor de saúde do país. Este índice será aplicado também ao valor limite para as coparticipações em exames e internações, conforme tabela a seguir.
As coparticipações de exames passam a ser de R$ 133,86, valor que também será aplicado para a coparticipação nas internações.