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Você sabe quanto a sua esposa ou o seu marido ganha?

Você sabe quanto a sua esposa ou o seu marido ganha?

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Você sabe quanto a sua esposa ou o seu marido ganha?

Segundo estudo da instituição financeira Fidelity nos Estados Unidos, mais de 40% dos casais não sabe dizer corretamente o quanto o seu cônjuge ganha de salário. Mas, será que isto é um problema? A transparência total no relacionamento a dois é sempre importante, mas quando há dinheiro envolvido, a questão pode ser um pouco mais complexa.

As Finanças Pessoais têm uma importância muito grande para todos nós. Mas, a vida do casal talvez seja o aspecto que mais impacta (e é impactado) pelas questões financeiras. E, como em todas questões complexas de nossa vida, não há uma solução mágica ou resposta única sobre o tema: o consenso é o “cada caso é um caso”!

Vamos analisar alguns aspectos da vida financeira do casal.

1 – Orçamento e Controle Financeiro.

Quem deve controlar as Finanças do casal? Bem, não existe somente uma resposta certa, pois a melhor solução vai variar muito de uma família para outra.

Por exemplo, se um dos cônjuges é mais controlado financeiramente, o ideal seria que o(a) “Controlado(a)” centralizasse o ‘caixa’ da família, permitindo um melhor planejamento e uso do dinheiro. Mas isto pressupõem que toda receita do casal seja conhecida por todos, independentemente de quem ganha mais, o que não deveria ser um problema.

Mas há casos de pessoas que não se sentem bem em revelar o seu salário ao outro. Se esta restrição for realmente muito forte, não há outra maneira senão manter as finanças independentes.

O importante, neste caso, é definir conjuntamente como serão divididas as despesas comuns como habitação, luz, água, internet, etc. Assim, cada um consegue manter a sua independência financeira ao mesmo em tempo que há um consenso sobre os gastos do casal.

Porém, lembre-se que, independentemente do modelo adotado, ele só irá funcionar se nenhum dos dois se tornar um grande endividado ou inadimplente. Neste caso, é preciso que a ‘independência’ individual seja diminuída e o casal se una para eliminar este problema.

2 – Investimentos.

De uma maneira bem geral, os homens tendem a assumir mais riscos que as mulheres quando o assunto é Investimento. Isto pode levar a algumas discussões na hora de decidir onde investir o dinheiro poupado.

Se isto ocorrer, não entre na armadilha de tentar convencer o outro de que um investimento é bem menos arriscado do que o outro imagina. O importante é iniciar a conversa definindo quais são os objetivos de curto, médio e longo prazo do casal. E, a partir daí, escolher os investimentos que mais se adequam a estes planos.

Isto dá uma maior racionalidade à discussão e evita argumentos sem base. E também permite que alguém de fora possa ajudar neste processo, como um Planejador Financeiro profissional.

3 – Dinheiro para imprevistos.

Já escrevemos aqui que é sempre importante manter uma reserva de dinheiro para os casos de imprevistos: a perda do emprego, uma doença mais grave ou acidente.

No caso do casal, o fato de haver 2 pessoas envolvidas já é, por si só, uma segurança maior: se uma emergência ocorrer com um cônjuge, o outro será naturalmente quem irá dar a cobertura financeira necessária.

Mas, ainda assim é importante que o casal converse a respeito e tenha um plano para as emergências.

(Fonte: Minhas Economias)

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