Você já reparou que quando queremos mudar algo em nossa vida colocamos metas, prazos e outros números? Com certeza você já ouviu dizer em beber dois litros de água por dia, em dormir oito horas por noite ou até em emagrecer certa quantidade de quilos em um mês.
Mas quando a mudança envolve dinheiro, a história é diferente. Em geral, colocamos o desejo apenas como um sonho: quero economizar. Assim, a frase indica que não precisa ser agora e também não tem um número mágico a ser alcançado.
Por isso, a coluna de hoje faz um paralelo entre técnicas que usamos para uma ter vida fitness que podem ser trazidas para mudanças que envolvem dinheiro. Em outras palavras, vamos colocar abaixo o que aprendemos com blogueiras fitness.
Trabalhar com números
Sempre quem quer ter uma vida fitness define números, como falamos no começo do texto. O César se propôs a emagrecer alguns quilos e ele conta aqui no vídeo. Já eu, Yolanda, fiquei 21 dias sem doce e relatei em outro vídeo como foi esse período.
Em resumo, as pessoas não ficam só no sonho, no pensamento de “quero ser mais fitness”. E nas finanças você também pensar na mesma linha e estabelecer metas.
Em geral, o ideal é guardar 15% ou 20% da renda para investir. O restante da renda vai para pagar seus gastos essenciais, como aluguel, e não tão essenciais assim, como o Netflix. Inclusive, já falamos dessa conta conhecida como Regra 50-20-30.
Além do valor mensal economizado, outros números importantes de se pensar são o total que precisamos e em quanto tempo. Todos esses são números que mudarão a maneira como tomamos as decisões no dia a dia e servem de guia para entendermos se estamos indo na direção correta.
Trabalhar com propósito
Quem tem vida fitness pensa também no porquê quer mudar. O César quis emagrecer porque ele deseja surfar mais em 2021 e quer estar mais condicionado para isso.
Esta é outra lição do mundo fitness para as finanças saudáveis: pensar porque quer guardar dinheiro. É para uma viagem no fim de ano ou para comprar um carro?
Com esse objetivo na cabeça, você toma suas decisões no hoje já pensando no que vai ganhar lá na frente.
Em outras palavras, fica mais fácil abrir mão de uma pizza de fim de semana pensando na viagem que vai conseguir fazer no fim do ano.
Trabalhar com escolhas
No mundo fitness, há as pessoas radicais, que cortam todo o carboidrato e açúcar, mas também quem trabalhe com escolhas. Outro dia vi uma entrevista com a Bruna Cardoso em que ela disse não conseguir abrir mão da taça de vinho. Em compensação, maneirava em vários outros itens, como refrigerantes e doces.
Com o dinheiro a lógica é a mesma. Não somos adeptos da filosofia de cortar até o cafezinho do dia a dia. Cada pessoa deve buscar o que a faz mais feliz. Se o cafezinho é indispensável, pense em qual vai ser a troca. Talvez levar comida dois dias na semana para o trabalho já seja uma economia que pague o café da tarde.
Outro exemplo que vivenciamos bastante: se você não abre mão de ter um streaming, tão importante em épocas de quarentena, pode compensar o gasto controlando as compras de comida por aplicativo.
Estabelecer limites
Muita gente que está em dieta faz o “dia do lixo” ou o “dia de colocar o pé na jaca”. É o momento em que se pode comer de tudo: doces, hambúrguer, etc. Por incrível que pareça, isso faz a pessoa se manter firme nos restantes dos momentos. Ela sabe quais são os dias de seguir à risca o cardápio e os de relaxar.
Ao mesmo tempo, comer fora da dieta apenas um dia na semana não faz tanta diferença na reeducação alimentar que ela está construindo. Isso tudo porque a pessoa estabeleceu um limite. Com o dinheiro você também pode adotar essa linha, pensando no que vai manter e o teto que vai gastar com aquilo.
É o famoso “vou pedir aplicativo de carro algumas vezes no mês, mas gastar no máximo R$ 500 com isso”. É importante, portanto, além de estabelecer este teto, acompanhar o gasto ao longo do mês.
(Fonte: Econoweek)
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