Em outubro foi celebrado o dia de Santa Edwiges, conhecida por ser a protetora dos pobres e endividados. Segundo os historiadores, Edwiges nasceu em uma família rica da Alemanha, no ano de 1174, e não se conformando com o sofrimento das pessoas que não tinham dinheiro, vivia com uma renda mínima e com o restante passou a ajudar crianças órfãs, encarcerados e mulheres que perdiam os maridos nas guerras.
Mesmo com toda essa proteção, o cenário atual de endividamento e inadimplência no Brasil continua em níveis elevados. De acordo com dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), 62,4 milhões de brasileiros tinham contas em atraso no mês de setembro.
Em 2019, sair das dívidas pode ser o sonhos de muitos desses brasileiros, portanto aproveito para mostrar 5 orientações para sair dessa situação de forma definitiva e começar o ano no azul:
1: O primeiro passo é encontrar determinação e coragem para encarar os números e colocar tudo no papel. Para isso, um diagnóstico financeiro completo é fundamental, onde todas as dívidas serão anotadas, além do nome do credor, valor devido, taxas de juros, prazos e características. Após esse verdadeiro Raio X nas finanças, separe as contas em duas categorias: “essenciais” (água, luz, telefone, condomínio) e “não essenciais” (contrato de TV a cabo, conta de celular dos filhos, se tiverem).
2: Priorize as contas. Quando há o acúmulo de dívidas existe mais dificuldade em pagar todas. Fazendo essa hierarquização você evita o corte de serviços indispensáveis para a família, assim pode verificar o que pode ser eliminado ou ter seu custo reduzido. Fique atento também com as dívidas que têm os maiores juros, como cartões de crédito e cheque especial.
3: É importante fazer um diagnóstico financeiro, anotando por 30 dias todos os gastos e separando-os por categorias (alimentação, transporte, vestuário, educação, guloseimas, etc.).
Analise as despesas tendo a certeza de que você tem condições de reduzir, em média, 25% do valor de cada uma delas ou até mesmo eliminá-las. A raiz do problema do endividamento é justamente o comportamento, então considere que esta é a hora de mudar seus hábitos para sair dessa situação de forma definitiva.
4: Antes de procurar os credores, é preciso ter certeza do quanto, advindo da economia mensal, você irá dispor para pagar as parcelas da dívida após a renegociação. Se não houver condições de pagar, é melhor nem procurar os credores, e sim organizar a situação primeiro. O ditado popular se aplica a esse caso: “devo, não nego, pago quando puder”.
5: É indicado procurar primeiro os credores das dívidas essenciais e de juros mais altos e só fazer o acordo se a parcela couber em seu orçamento mensal. O ideal é que pague o valor renegociado e dê início a estratégia de poupar dinheiro mensalmente, para ter maior força para sair dessa situação. O hábito de poupar é algo que deverá levar consigo por toda a vida, deixando de ser endividado e inadimplente e se tornando alguém educado financeiramente, que se planeja para conquistar sonhos constantemente.
Em momentos de endividamento é preciso ter calma e analisar a situação com cautela para não agravar a situação. Muitas vezes pensamos que não há saída e que a solução para o problema virá através de fórmulas, planilhas e cálculos, mas o ideal é ter uma visão 360º e enxergar a raiz desse problema, buscando assim uma saída definitiva, mudando o seu comportamento para perceber o que o levou para que chegasse nessa situação de desequilíbrio financeiro.
(Fonte: Dsop)
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