O ciberbullying começa cedo e as crianças de oito e nove anos com smartphones são especialmente vulneráveis, revela pesquisa apresentada no American Academy of Pediatrics (AAP) 2017 National Conference and Exhibition, realizado de 16 a 19 de setembro de 2017, em Chicago, nos Estados Unidos.
Foram pesquisados cerca de 4.600 estudantes em terceiro, quarto e quinto graus entre 2014 e 2016. No geral, cerca de 10% disseram que foram vítimas de um ciberbullying. No entanto, estudantes mais jovens com telefones eram muito mais propensos a denunciar abuso eletrônico.
Os pesquisadores explicam que ter um smartphone dá às crianças mais oportunidades de se envolver positivamente e negativamente com seus pares através de mídias sociais e mensagens de texto. Este acesso constante aumenta a probabilidade de os alunos enviarem ou receberem textos ou mensagens impulsivas. Os smartphones também aumentaram as probabilidades dos alunos de se tornarem cyberbullies, ou seja, praticarem o ciberbullying com os colegas.
Descobriu-se que entre as crianças mais velhas, cerca de seis em cada dez alunos tem um smartphone. Mais metade dos alunos do quarto ano e cerca de 40% dos alunos do terceiro ano também tinha um.
Os autores alertaram os pais sobre a necessidade de considerar a desvantagem potencial de fornecer um smartphone a uma criança que ainda não tenha chegado na escola secundária.
(Fonte: Boa Saúde)
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