Isso aí. Brasileiro não entende de juros, apesar de termos os maiores juros do mundo.
E os juros compostos, juros sobre juros, têm uma força brutal quando atuam contra ou a favor da gente.
Vejam, amigos ouvintes, juros e tempo são dois aliados invencíveis. Se um jovem depositar, mensalmente, uma quantia pequena num plano cooperativo de previdência privada, depois de 45 anos ele terá um patrimônio expressivo.
Do total do patrimônio, 5% é incentivo tributário que o governo dá para quem investe em previdência privada, 26% é o dinheiro que efetivamente saiu do bolso e incríveis 69% vieram dos juros. Isso mesmo, do mercado financeiro.
Agora, não tem mágica: o longo tempo aplicando é o pulo do gato.
Vejam esse exemplo: vamos imaginar uma balada de R$ 100,00 a menos por mês. Esses R$ 100,00 aplicados, durante 45 anos, num fundo de pensão resultarão lá na frente, por exemplo, aos 65 anos, em R$ 270 mil o que daria uma aposentadoria de uns R$ 1.700,00.
Perceberam, quase 20 vezes o valor da contribuição.
Alguns milhões de brasileiros bem aposentados por fundos de pensão de estatais e multinacionais descobriram a mágica dos juros com o tempo. Mas tiveram que praticar por décadas a disciplina de depositar mensalmente, a perseverança de não desistir no meio do caminho e a paciência de esperar a hora de colher os frutos.
(Fonte: Renato Follador)
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