Segredo do emagrecimento pode estar na reprogramação da mente

Segredo do emagrecimento pode estar na reprogramação da mente

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Segredo do emagrecimento pode estar na reprogramação da mente

Novos métodos buscam entender os fatores que influenciam a relação com a comida, traçando um plano de emagrecimento mais consistente e profundo

Se você sofre com o sobrepeso há bastante tempo e vem tentando emagrecer sem sucesso, talvez o segredo esteja dentro da sua cabeça. Pelo menos é nisso que apostam os novos métodos de emagrecimento que, inclusive, estão conquistando as famosas, como a atriz Fernanda Souza, que sempre deixou clara sua luta contra o peso e, hoje, fez as pazes com a balança. Para entender se esse conceito realmente funciona e como deve ser colocado em prática, buscamos a ajuda de profissionais para esclarecer o tema.

Alimentação X Cérebro

Quando comemos um alimento, nossas papilas gustativas identificam o sabor e enviam a informação de que estamos comendo para regiões específicas do nosso cérebro. A partir disso, conseguimos identificar o gosto da comida. O que acontece é que os alimentos que ingerimos têm o potencial de nos proporcionar sensações. “Existem alimentos que levam a ativação do sistema límbico no cérebro, mesma região responsável pelas emoções e recompensas. Por exemplo, ao comermos doces há uma diminuição momentânea da ansiedade”, explica o psicólogo Nicodemos Borges, especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva.

De acordo com Nicodemus, vivemos em uma sociedade que, muitas vezes, tenta jogar para debaixo do tapete alguns sentimentos, por eles não serem aceitos, como ansiedade e tristeza. Só que a partir do momento que ignoramos esses sentimentos, ficamos com questões mal resolvidas e pode acontecer de quando sentirmos essas sensações tentarmos “maquiá-las” com alimentos que proporcionam prazer, como os doces. “Esse efeito, somado ao aprendizado de que ansiedade é ruim, pode levar a pessoa a comer doce toda vez que ficar ansiosa, como uma espécie de fuga do estado emocional”, explica o psicólogo Nicodemos Borges, especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva.

E não para por aí. O emocional e o sobrepeso também estão ligados pela liberação acima do normal de determinadas substâncias no corpo, como o cortisol. Este, se estiver desregulado, atua diretamente na diminuição da queima de gordura com o objetivo de proteger o organismo e deixar o corpo preparado para enfrentar qualquer instabilidade, como o estresse, a ansiedade ou situações que não saibamos como lidar.

“Quando há um desequilíbrio, o organismo induz o cérebro a se proteger, diminuindo a taxa metabólica basal, religando os reflexos responsáveis pela preservação e manutenção da vida, dentre eles o sistema de armazenamento de energia de longa duração, mantendo energia apenas para as funções da vida em repouso. Tudo o que você come, o corpo reconhece que pode ser uma ‘última refeição’ e armazena”, conta o nutrólogo José Alves Lara Neto, da Associação Brasileira de Nutrologia.

(Fonte: Minha vida)

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