Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Saiba como ter uma alimentação saudável e barata durante a pandemia

Saiba como ter uma alimentação saudável e barata durante a pandemia

markethealth

Saiba como ter uma alimentação saudável e barata durante a pandemia

Alimentação saudável não deve ser sinônimo para comida cara ou uma dieta cheia de restrições, sobretudo, em um momento tão delicado do mundo. O isolamento social decorrente da pandemia do coronavírus trouxe a preocupação com o ganho de peso, afinal as comidas podem trazer alguma sensação de conforto em meio à crise que vivemos. Com isso, o corpo pode sofrer algumas mudanças e tudo bem. Não é momento de se cobrar, fazer jejum e dietas restritivas para se manter dentro de um padrão de beleza que valoriza a magreza a qualquer custo.

A nutricionista Fernanda Imamura argumenta que tudo está passando por uma grande transformação e nada será igual após essa pandemia, então não há porque exigir que nosso corpo permaneça estático nesse período. “Preocupar-se com o ganho de peso nesse contexto em que estamos passando por momentos de ansiedade e medo do futuro só gera mais preocupação e angústia, tudo que não precisamos agora. É hora de preservar a saúde mental e lembrar que por mais que o corpo possa mudar ele não vai sofrer uma grande transformação, como muitos imaginam”, afirma.

É possível ter uma alimentação saudável e barata?

Alinhado ao padrão de beleza magro, a internet ajudou a popularizar uma série de dietas milagrosas para emagrecer e alimentos caros que prometem uma alimentação saudável, mas que podem prejudicar a saúde e não condizem com a realidade financeira da maioria dos brasileiros.

Segundo Imamura, os modismos alimentares surgem por causa da indústria de dietas, que tem como objetivo lucrar com a desinformação da população e a promessa do emagrecimento rápido.“São conceitos sem base em evidência científica e que mudam o tempo todo, dentre eles podemos citar alguns recentes como o óleo de coco, a demonização do glúten e da lactose para quem não tem intolerâncias”, explica.

Assim como devemos ficar atentas às fake news sobre diversos assuntos compartilhadas nos grupos de WhatsApp, é necessário também ter cuidado com o conteúdo relacionado a saúde. Não faça as dietas que você encontra na internet, leia sobre alimentação em sites confiáveis e com base científica. Por fim, se precisa de auxílio para seguir uma alimentação saudável, procure um nutricionista.

“É muito arriscado guiar a alimentação por modismos alimentares, pois além das promessas milagrosas de emagrecimento rápido serem falsas, muitos podem até causar malefícios a saúde e promover uma relação ruim a com a comida”, alerta Imamura.

Para ter uma alimentação saudável você não precisa gastar uma fortuna. Priorize alimentos naturais, que não sejam processados e cozinhados por você. Cozinhar no dia a dia pode ser cansativo, mas assim você garante a qualidade da sua comida e sabe exatamente o que está consumindo.

Imamura esclarece que a alimentação saudável é aquela que respeita a cultura, as condições socioeconômicas, rotina e as preferências de cada um.

“A alimentação saudável é prazerosa e todos os grupos alimentares devem estar presentes, sem restrições. Ela deve promover saciedade e satisfação. É importante lembrar que não existem alimentos bons e ruins, permitidos e proibidos, todos os alimentos são neutros e podem estar presentes em uma alimentação saudável, levando em consideração contexto, frequência e quantidades”, destaca.

Como consumir alimentos saudáveis e baratos durante a pandemia?

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o preço dos alimentos disparou em março, fechando o mês em alta de 1,13%, contra 0,11% registrados em fevereiro. Os produtos mais impactados foram cenoura (20,39%), cebola (20,31%), tomate (15,74%), batata-inglesa (8,16%) e ovo (4,67%).

Contudo, o preço da carne diminuiu em alguns estabelecimentos devido à queda das exportações em meio à crise do COVID-19, segundo o levantamento da Associação Paulista de Supermercado (APAS). A consumidora também poderá sentir redução nos valores finais das aves e suínos.

Para driblar a alta dos preços e ter acesso a alimentos saudáveis, Imamura recomenda pesquisar os legumes e frutas da safra com melhor custo-benefício. No site da CEAGESP (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) é possível encontrar os valores mensais. “Nesse mês de maio, por exemplo, o inhame, mandioca e mandioquinha estão na safra e podem substituir a batata inglesa em algumas refeições”, diz.

Ademais, vale pesquisar nos mercados locais e sacolões que costumam ter preços mais atrativos. O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) lançou a plataforma Comida de Verdade que conecta consumidores e pequenos produtores em diversos estados.

“Nesse momento também é importante evitar o desperdício e utilizar os alimentos de maneira integral. Partes que normalmente não são consumidas, como folhas e talos de algumas verduras podem ser aproveitados em receitas ao invés de irem para o lixo. Também é possível congelar legumes, verduras e frutas para uso posterior para evitar o desperdício”, conclui Imamura.

(Fonte: Finanças Pessoais)

Comente, até breve…muito breve!
 

Últimas notícias

Jogos de apostas não é investimento – fique atento!

Os jogos de apostas, especialmente os online, têm se tornado uma prática cada vez mais...

Aposentado e Pensionista: orientações para a mudança de banco

Como você já sabe, a Fusan realizará o pagamento dos benefícios dos aposentados e pensionistas...