O nariz funciona como um verdadeiro filtro do nosso sistema respiratório. Ao entrar em contato com partículas, substâncias tóxicas e irritantes que podem prejudicar o funcionamento dos pulmões, ocorre uma reação para tentar impedir que sua entrada no organismo.
A reação provoca os sintomas que caracterizam a rinite: nariz entupido, coriza (nariz escorrendo), espirros, coceira e diminuição da capacidade de sentir cheiro.
É uma doença inflamatória das mucosas (revestimento interno) do nariz, com causas que podem ser alérgicas ou não.
A rinite de causas não alérgicas pode ser provocada por infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos, por alguns tipos de medicamentos, hormônios e por problemas como o refluxo gastroesofágico (doença em que o conteúdo do estômago volta para o esôfago).
A rinite alérgica ocorre quando o corpo reage de forma exagerada ao entrar em contato com determinadas substâncias que identifica como estranhas.
Pode ter origem hereditária, mas ainda não se conhece muito bem suas causas. A rinite alérgica se manifesta quando a pessoa entra em contato com determinados “gatilhos”, como: pelos de animais, descamação de pele, mofo, pólen, perfume, fungos, alguns alimentos, medicamentos, bactérias, vírus, mudanças bruscas de temperatura, contato com ácaros (animais microscópicos que se alimentam de fungos e estão presentes na poeira doméstica).
Tratamento:
Após o diagnóstico de rinite alérgica, é preciso identificar as substâncias que provocam a alergia para evitar o contato com elas.
Existem vários medicamentos que podem aliviar os sintomas ou prevenir as crises. Outro recurso são as vacinas antialérgicas, usadas para diminuir a sensibilidade do doente aos fatores que desencadeiam a rinite, o que pode evitar o uso de medicamentos.
A rinite alérgica não tem cura, mas algumas medidas ajudam a prevenir e a controlar as crises.
Tanto os medicamentos como as vacinas devem ser prescritos por um médico e utilizados na dosagem recomendada.
Prevenção:
Não é fácil evitar o contato com o ácaro, principal agente causador das alergias respiratórias. Ele se alimenta de resíduos da descamação da pele e se espalha na poeira doméstica, especialmente nos lençóis e travesseiros, tapetes, carpetes, cortinas e bichos de pelúcia. Por isso, o ambiente onde a pessoa alérgica vive deve ser bem ventilado, ensolarado e cuidadosamente limpo.
Além dos ácaros, produtos de limpeza ou para desodorizar o ambiente, inseticidas, tintas com cheiro forte, perfumes, fumaça de cigarro, poluentes, são substâncias que podem provocar a rinite e devem ser mantidos longe das pessoas com predisposição a desenvolver o problema.
Recomendações para evitar crises de rinite alérgica:
– o cuidado na limpeza da casa do portador de rinite alérgica é fundamental para diminuir a proliferação dos ácaros;
– dar preferência aos aspiradores com filtro e usar pano úmido para remover o pó dos móveis e do chão; vassouras e espanadores espalham a poeira e podem piorar ou provocar os sintomas;
– usar máscaras ao limpar armários e estantes de livros, especialmente quando quem fizer a faxina tiver rinite;
– manter os ambientes arejados e expostos ao sol durante a maior parte do tempo;
– na decoração dos ambientes, não usar cortinas, carpetes, tapetes, almofadas ou outros objetos que possam acumular poeira difícil de remover;
– lavar as roupas de cama pelo menos uma vez por semana e as roupas guardadas há algum tempo antes de usá-las novamente;
– procurar manter animais de estimação fora de casa e evitar que subam nos estofados ou nas camas onde as pessoas dormem;
– adotar um estilo de vida saudável com a prática de atividade física, não fumar, beber com moderação e alimentar-se adequadamente. Se algum alimento for responsável por desencadear as crises, eliminá-lo da dieta;
– tomar bastante água, especialmente se passar muitas horas em locais com ar condicionado;
– não se automedicar nem seguir as sugestões de curiosos. Ouvir o que um médico especialista no assunto tem a dizer.
(Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde)
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