Quem corre maior risco de sofrer infarto? 

Quem corre maior risco de sofrer infarto? 

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Quem corre maior risco de sofrer infarto? 

Ainda existem muitas dúvidas sobre o infarto de miocárdio, principalmente quando a pergunta é referente aos problemas de saúde que podem causar um ataque cardíaco nas pessoas. Outra questão pouco comentada é quais os motivos que levam os jovens, atletas e com hábitos de vida saudáveis à serem afetados.

“O infarto ocorre quando há um aumento de necessidade de oxigênio, pois ele significa a morte de diversos músculos cardíacos. A oxigenação que o organismo precisa só ocorre por conta do conjunto de vasos sanguíneos, as chamadas artérias coronárias”, explica a Dra. Nicolle Queiroz, cardiologista, especialista em cardioesporte. 

“As mulheres têm o fator proteção, quando ainda menstruam devido aos hormônios. Mas, estruturalmente o coração da mulher e as coronárias são menores. Atualmente, o estilo de vida da mulher e dos homens são muito semelhantes, pois fazem dupla jornada, no trabalho e em casa e isso aumenta o risco”.

“Há diversas razões que podem provocar o infarto, como alimentação desregulada, rica em gorduras, carboidratos, ganho de peso, sedentarismo, tabagismo, abuso de álcool, uso de drogas e outros fatores que colaboram são: colesterol alto, diabetes não controlada e obesidade”.

Infarto em jovens e atletas

A especialista ressalta que estudos recentes apontam que entre atletas jovens vítimas de morte súbita, 92% homens e 53% mulheres, apresentavam alguma alteração estrutural no coração. 
“Tem sido relatados casos de fibrose miocárdia, placas ateroscleróticas e maior incidência de fibrilação atrial, nesse último os batimentos do coração começam a ficar mais acelerados até que passam a bater em ritmo irregular”. 

“As pessoas que praticam atividade física podem ter uma predisposição, pois elas sofrem com uma síndrome genética chamada de Hipercolesterolemia Familiar (HF), doença silenciosa que deixa a pessoa com maior chance de ter infarto, devido ao colesterol alto no sangue, geralmente acima de 300 mg/dl e por esse motivo aparecem lesões em algumas parte do corpo como nas pálpebras, por exemplo”. 

“Já em outros casos, é possível que esse jovem atleta sinta dor no peito (angina) por conta a obstruções das artérias do coração”, finaliza a Dra. Nicolle Queiroz. 

Vale ressaltar que a atividade física por si só, sem uma dieta e o abandono de abusos de álcool não pode garantir uma prevenção do infarto, ela ajuda, não impede e é considerada apenas um fator protetor.

(Fonte: Saúde em Dia)

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