É normal os pais perguntarem à criança: o que você quer ser quando crescer?
Já, na juventude, a pergunta é: filho, que profissão você vai escolher?
E a maioria não sabe. Afinal, são jovens e sem experiência para decidir o que vai motivá-los a levantarem todos os dias da vida profissional.
Ultimamente, nas minhas palestras, tenho feito esta pergunta: o que você vai ser…quando envelhecer?
Isso mesmo, quando chegar à idade da aposentadoria.
Não estou louco não. Se você, ouvintes, ainda não perceberam, aquele conceito arcaico de botar pijama, chinelos e retirar-se para os aposentos- que é a definição original que alguns antigos diziam sobre aposentar-se- não existe mais.
Esqueçam tudo que ouviram sobre aposentadoria. Aposentar-se, hoje, tem uma conotação diferente do significado disso para nossos pais.
Antes, a pessoa se aposentava e tinha 8, 10 anos pela frente. Hoje, além do trabalho ser mais intelectual- o que faz um sessentão estar no ápice da produtividade-, é normal aposentar-se e ter ainda 25, 30 anos pela frente. E tanto tempo sem fazer nada faz mal para a saúde.
Portanto, aposente-se de uma atividade, não de todas.
E, se não tem uma engatilhada para depois de se aposentar pelo INSS, é bom ir pensando.
Até porque não vai conseguir viver só com o INSS.
(Fonte: Cbn – Coluna Renato Follador)
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