Qual é o seu limite?

Qual é o seu limite?

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Qual é o seu limite?

“Tudo tem limites, garoto!”, já diria sua mãe, alguns aninhos atrás. Na época, você provavelmente não ficava muito feliz com isso. Mas agradeça: ela já estava te preparando para lidar com o cartão de crédito no futuro. Afinal, ele não aceita tudo o que a gente quer, né?

Inclusive, para tê-lo como um bom aliado das finanças é importante entender o próprio perfil de gastos, os seus desejos e as suas prioridades, para, assim, escolher aquele que for ideal para o seu caso. Não pareceu muito fácil? Calma que a gente te ajuda a descobrir o que é melhor para você!

Se você costuma se enrolar com as contas, já até teve que deixar de pagar o cartão em algum mês e agora quer colocar um fim nisso, a dica é diminuir o limite de crédito para não acabar gastando mais do que consegue pagar.

“E qual é o limite certo para mim?”

Isso depende muito das suas vontades e necessidades. Para quem já sabe que o cartão de crédito atrapalha o controle financeiro, quanto menos usá-lo, melhor. Então, já coloque o limite lá embaixo. Faça as contas daquilo que não tem jeito, tem que ser pago no crédito, e deixe ainda uma folguinha para pequenos gastos inesperados.

Que tal pensar em limitá-lo a 30% da sua renda? Parece pouco mesmo, mas, se o seu objetivo é parar de se complicar com o cartão, esse pode ser um bom começo! Para ajudar ainda mais no controle mensal, eu gosto de dividir esse valor entre os 30 dias do mês. Assim, eu sei quanto posso gastar em cada um e não chego no meio do prazo já sem limite sobrando. O que acha da ideia?

Mas, mesmo com uma supermotivação para economizar, existem momentos únicos em que não dá para deixar um gasto maior passar, né? Já imaginou se a sua cantora preferida anuncia o último show aqui no Brasil antes de encerrar a carreira? A gente sabe que isso tem muito valor e que merece ser aproveitado se essa for a sua vontade. O problema é que, com o seu cartão de crédito do dia a dia, aquele que você já reduziu o limite, talvez seja um pouco difícil arcar com esse custo não planejado. Então, a dica é ter um segundo cartão, com limite mais alto, mas que seja reservado somente a esses momentos isolados – não precisa nem sair de casa com ele, né?

Assim você não corre o risco de se empolgar.

Esse cartão também pode ser usado para emergências que acompanhem gastos maiores, como um conserto inesperado no carro. Tê-lo é fundamental para que, nesses momentos não comuns, você tenha para onde correr caso não possua a quantia para pagar à vista.

Nos dois casos, tenha atenção com as parcelas! Optar por dividir o valor pode ser ótimo para conseguir manter os outros gastos normalmente sem que pese demais em um único mês. Mas, se, ao longo do tempo, você esquecer de considerar uma parcela, pode acabar gastando mais do que queria e, aí, perder o controle do planejamento.

Decidiu parcelar, mas tem medo de se perder no caminho? O melhor a fazer é acompanhar os gastos futuros. Você pode fazer isso usando uma planilha manual de gastos, o próprio aplicativo do banco.

O segredo é sempre observar as opções e entender aquilo que é melhor para você de acordo com as suas vontades e possibilidades. Descubra o quão disposto você está a mudar alguns hábitos e, a partir de tudo isso, faça as contas para saber qual limite responde às suas necessidades e não representa uma ameaça para as suas finanças.

(Fonte: Guia Bolso)

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