De acordo com a última pesquisa de Endividamento e Inadimplência do consumidor (PEIC), realizada em março de 2020, 66,2% das famílias brasileiras estão endividadas. Esse é o maior patamar alcançado desde 2010, quando a pesquisa começou a ser realizada.

Mais do que isso, 15,5% dessas famílias se considerou muito endividada e está representada na faixa de atraso superior aos 90 dias, o que significa mais juros correndo e valor final da dívida aumentando.

O cartão de crédito continua como o principal causador de inadimplência (78% dos endividados), seguido por carnês em geral e financiamentos (tanto de automóveis quanto imobiliários).

Em um cenário como esse, parece impossível conseguir quitar dívidas e limpar o nome, não é mesmo? Por isso, nesse texto, vamos trazer algumas dicas para te ajudar a negociar de forma simples e até mesmo digital.

A importância de Negociar as dívidas

Encontrar um bom negócio, que caiba no seu bolso e orçamento, para quitar uma dívida em atraso é muito importante. Além de voltar a dormir tranquilo, várias outras vantagens aparecem quando você coloca um ponto final na bola de neve do endividamento.

Quer ver?

1- Colocar fim nos juros

Ao finalmente quitar uma dívida, você impede que o buraco se aprofunde ainda mais. Quanto mais antigo o seu débito, mais juros estão sendo cobrados com ele.

Em caso de dívidas com o cartão de crédito, por exemplo, estamos falando de um percentual que ultrapassa os 300% ao ano.

2- Limpar o nome e aumentar o Score de crédito

Na prática, estar com o nome sujo é contar para o mercado que você é um mau pagador.

Com isso, você provavelmente você terá a credibilidade reduzida e menor chance de ter acesso aos mais diversos produtos de crédito oferecidos por aí:

• Empréstimos
• Mais limite no cartão de crédito
• Financiamentos
• Cheque especial

O score de crédito (a sua pontuação), funciona como o balizador para instituições financeiras decidirem se concedem, ou não, crédito a quem está solicitando.

Negociar dívidas em atraso é uma das formas de ver essa sua pontuação de crédito crescer, limpar o nome e de quebra, aumentar as suas chances de conseguir o maior limite no cartão ou um financiamento, por exemplo.

3-Organizar o orçamento

Ficando livre das dívidas você ganha um respiro para organizar o seu orçamento e as contas de casa. Com isso, se torna possível pensar em rumos diferentes para a sua saúde financeira daqui para frente.

Algumas boas ideias para quando esse momento chegar são:

– Criar uma reserva para emergências, que te ajudará a evitar dores de cabeça com imprevistos no futuro;

– Começar a investir para que o seu dinheiro renda mais;

– Fazer aquele curso ou qualificação profissional que você tanto queria.

Quando falamos em negociação, o roteiro pode soar familiar: você mal acorda, e o telefone toca.

Um atendente repetindo textos decorados cobra uma dívida que você queria ter pago há tempos. Depois de algumas negociações, você aceita uma proposta, e acaba não conseguindo ir em frente com a parcela.

Para que isso não se repita, e você fique livre de uma vez das ligações de cobrança, já existem soluções para negociação 100% online, que garantem propostas que realmente caibam no seu bolso, dentre outras vantagens.

Veja só:

Por que negociar dívidas online?

• Não precisa sair de casa e nem pegar filas

É possível fazer tudo da tela do seu celular ou do computador: das propostas ao atendimento, tudo é 100% digital.

• Você simula o valor da sua parcela

Algumas dessas soluções digitais permitem que você simule o valor da parcela ideal para o seu momento e até faça a uma contraproposta.

Você simula quantas vezes quiser e não paga nada por isso.

• Seu nome fica limpo rapidinho

Feita a negociação, se não existirem outras dívidas ligadas ao seu CPF, em até 5 dias úteis após o primeiro pagamento, o seu nome estará limpo novamente.

4. Lembretes de vencimento

Plataforma digitais ainda te dão aquela ajudinha na memória, enviando lembretes de vencimentos dos próximos boletos, via e-mail ou sms.

Assim fica mais fácil não perder as condições especiais do acordo.

(Fonte: Minhas Economias)

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