Que atire a primeira pedra quem não gostaria de, simplesmente, ver o dinheiro se multiplicando sem muito esforço. Passamos por alguns sustos, entendemos o real valor do dinheiro, aprendemos que o planejamento financeiro é a melhor solução, mudamos nossos hábitos… Então, perceber o saldo aumentando a cada mês seria uma recompensa e tanto, né?
Quando, subitamente, sobraram meus primeiros R$ 1.000 na conta, já bateu aquele frio na barriga! Onde eu, finalmente, iniciaria a minha história com investimentos? Não queria tomar uma decisão errada. Depois de tanto tempo me organizando, analisando meus gastos e entendendo minhas prioridades, não queria correr o risco de colocar o meu dinheiro em um lugar que não me trouxesse retorno – seria mais fácil deixar na gaveta, né?
Pedi ajuda para meus familiares, amigos, vizinhos e até para o senhor que sempre encontro no clube. Mas a resposta de todos foi basicamente a mesma: “ah, eu aplico na poupança mesmo”. Não me convenceram! Com tantas notícias sobre a queda do rendimento da caderneta, não conseguia acreditar que ela seria perfeita para todos eles e, inclusive, para mim. As minhas pesquisas me ajudaram a confirmar que estava pensando certo – ela, de fato, não é ótima para todos os casos – mas ainda me trouxeram um aprendizado maior: copiar o que os outros estão fazendo não seria ideal. Cada um tem seu perfil e objetivo, e o investimento deve estar inteiramente relacionado a eles!
Como estava começando nesse universo, não estava disposta a arriscar. Então, logo me identifiquei com o perfil conservador. Entendi que, nesse caso, vale considerar o Tesouro Direto, já que, com o próprio governo como devedor, a chance de calote é quase inexistente. Ele é dividido em 3 tipos, de acordo com a forma de remuneração: Selic, IPCA e Prefixado. Por isso, antes de optar por um deles, é legal ver qual combina mais com a resposta que quer receber. Os CDBs, LCA e LCI – uma renda fixa privada – também são ótimas alternativas para quem privilegia a segurança.
A poupança é mais uma que entra nessa seleção. Mas a sua rentabilidade é, em geral, a menor entre todas as opções, por isso, talvez possa ser deixada de lado.
Se você já é um pouco mais confiante do que eu – mas mesmo assim ainda sente aquele medinho -, faz parte do grupo de perfil moderado. No seu caso, experimentar Fundos de Investimentos pode ser uma boa! Neles, um grupo de pessoas investe em uma série de produtos, de acordo com o que está acontecendo no mercado. O que deve ser lembrado é que o fundo tem um administrador e, por isso, tem uma taxa – quanto maior o risco, mais trabalho esse gestor terá de encontrar bons investimentos… por isso, maior costuma ser esse valor cobrado, ok?
Agora, se você já está experiente no assunto ou então apenas disposto a correr o risco para obter os maiores lucros, é o seu momento de investir em ações e fundos cambiais. Para pessoas como você, que têm perfil arrojado, essas opções são indicadas, pois apresentam as maiores oscilações, o que significa que em um mês podem trazer retornos gigantescos (ou perdas enormes).
Entender tudo isso me fez perceber que não basta ir na onda do que todo mundo está fazendo. Primeiro, precisamos entender nossos objetivos e expectativas para depois decidir o que mais combina com isso. Só assim estaremos no caminho certo!
(Fonte: Blog Guiabolso)
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