Quando um relacionamento amoroso não é franco e honesto e os envolvidos fecham os olhos para o comportamento do par, popularmente usamos a expressão “o golpe tá aí, cai quem quer”. A gíria significa traição ou mentiras propositais na relação.
Os amigos enxergam, os envolvidos preferem se omitir. Nas finanças, assim como no amor, fechar os olhos pode custar bem caro. O golpe financeiro funciona na mesma lógica do golpe amoroso. As fraudes são conhecidas, os criminosos têm comportamento suspeito, mas muitas pessoas escolhem ignorar, e não é por falta de alertas. Sempre tem uma voz amiga para fazer a informação chegar até você.
No golpe do amor, só posso desejar que você não caia. Mas, sobre a fraude financeira, eu posso fazer mais por você. Este post é daqueles para você guardar o link e consultar sempre!
Preparei cinco dicas para você abrir o olho e cair na leitura.
1 – Na dúvida, não clique: cuidado com links maliciosos
A dica é desconfiar de links de origem desconhecida, mesmo quando enviado por pessoas conhecidas. Os aplicativos mensageiros (tipo WhatsApp e Telegram) e e-mails são as origens mais comuns de links maliciosos. Os links maliciosos são aqueles que remetem para endereços eletrônicos (URLs) que causam danos no seu computador ou smartphone para invadi-lo e roubar informações. Podem ser mensagens do tipo “Sua fatura do mês chegou” ou “Você foi sorteado” ou “Precisamos da sua ajuda”.
As mensagens despertam gatilhos emocionais nas vítimas, como a solidariedade, a curiosidade, a facilidade, os benefícios, entre outros. Portanto, na dúvida, não clique. O antivírus no computador também ajuda na identificação e alerta este tipo de golpe.
2 – A senha é segredo para guardar a sete chaves: crie senhas originais e fortes
Outra técnica de golpistas é o roubo de senhas. Neste caso, as maiores são aquelas que optam por senhas curtas e óbvias como data de aniversário, nome próprio e números repetidos, por exemplo. Os criminosos atacam os sites e instalam bots para repetidas tentativas de desbloqueio de contas. A fraude visa o sequestro de contas em blogs, mídias sociais e até em e-commerce. Como as transações financeiras têm sido cada vez mais frequentes também em plataformas de mídias sociais, é preciso estar atento para a segurança das senhas pessoais.
A dica para ter uma senha forte é utilizar uma combinação de números, letras e símbolos com pelo menos oito caracteres e guardar a sete chaves. Outro cuidado importante é ativar a funcionalidade de ativação de dois fatores quando estiver disponibilizada. Google, Microsoft, Facebook e WhatsApp, DropBox, Apple e Twitter já oferecem o serviço que funciona como uma proteção adicional.
3 – Quando a esmola é muita… Verifique os sites
No golpe da promoção, vale a máxima do quando a esmola é muita, até o santo desconfia! O crime do furto de dados pessoais para fraudes online pode começar em uma promoção tentadora que remete a uma tela falsa. Os criminosos acessam bancos de clientes de determinado site, simulam um comunicado vantajoso e desenvolvem uma página de Internet de tela falsa, reproduzindo a mesma interface do serviço que você está acostumado a acessar. O site falso muitas vezes é difícil de ser identificado porque simula o site real.
Neste caso, é preciso estar atento a três elementos no endereço eletrônico: possuir o https (o s final significa seguro), o cadeado na barra de navegação e a inscrição site seguro. Se não encontrar, não compartilhe seus dados pessoais nem financeiros.
4 – Devo, não nego, pago quando confiar: confira os dados no boleto
O boleto é um meio de cobrança bastante útil para efetuar pagamentos. O sistema de compensação tornou-se tão popular no Brasil que até virou meme na Internet com ironias e piadas sobre “trabalhar para pagar os boletos”. E, onde há popularidade, há oportunismo criminoso.
A geração de boletos falsos tem sido uma modalidade criminosa bem comum. Os golpistas geram um boleto e inserem dados bancários falsos. O boleto tem o nome do banco, a logomarca do banco, o nome e CNPJ do beneficiário, portanto, para ter certeza de que está pagando o documento certo, confira se se os três primeiros números do código de barras remetem para o banco emissor, se o CNPJ e o nome da empresa estão corretos e esteja atento a erros de português. Na dúvida, consulte o recebedor antes de pagar para não perder dinheiro.
5 – Use o cartão virtual
O golpe do cartão clonado acontece pelo roubo dos dados financeiros do seu cartão de crédito. A fraude começa quando a vítima insere o cartão em uma máquina física adulterada para sequestrar dados em caixas eletrônicos ou máquinas de pagamento, quando você acessa um site falso e fornece as informações ou mesmo quando criminosos invadem softwares de e-commerce que armazenam na memória online os dados de crédito. Para evitar o risco nas compras em estabelecimentos físicos, opte por cartões de crédito com chip e tecnologia de pagamento por aproximação. Nos caixas eletrônicos, sempre que possível, cadastre o login por dados biométricos (como a digital ou a palma da mão).
Já nas compras online, utilize o cartão virtual único, ou seja, solicite ao banco a geração de um número novo para cada compra. Normalmente, se a instituição financeira oferece o serviço, o cartão virtual é acessado via aplicativo de Internet Banking.
O golpe tá aí… Cai quem quer? Obviamente, não. Entender sobre segurança de dados pessoais a privacidade é essencial para evitar as fraudes, mas não é garantia de imunidade. A cada dia surgem novas modalidades criminosas e mais vítimas destes transtornos. O fato é que eu nunca caí nos golpes online preveníveis – e por pura “sorte”, dirão os invejosos.
(Fonte: Serasa)
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