Você, amigo ouvinte, tem mania de guardar coisas com a expectativa de que um dia vá precisar delas? Eu tinha. Tinha pena de passar adiante um sapato, uma camisa, uma mala, mesmo tendo muitas. Pensava que ainda me seriam úteis. E haja espaço para armazenar a tranqueira toda!
Pois, há muito tempo, percebi que o hábito de guardar coisas que não usamos embute o medo de passar necessidades no futuro.
Ocorre que essa insegurança se estabelece com uma força inimaginável em nossa mente e inibe a coragem para buscar coisas e experiências novas.
Nossa mente, figurativamente, seria como um depósito e se ele está cheio não há como trazer nada mais, mesmo algo útil e bom.
Assim, só há uma forma de termos o que chamam sorte na vida: é abrindo espaço para que o novo possa chegar. E a estratégia para isso tem nome: desapego.
Isso mesmo, se você não usa determinada roupa há uns dois anos, não vai usá-la mais. Portanto, faça caridade. Da mesma forma, se teu relacionamento é conturbado e infeliz há muito tempo, não vai melhorar. Não se acomode, saia dessa, para atrair alguém que te enxergue e te mereça.
Acumular riqueza então é uma burrice. Existem pessoas tão pobres, mas tão pobres, que só tem dinheiro.
Livre-se do supérfluo, das âncoras que te prendem ao passado, para poder navegar em direção a um porto seguro, que é aonde o vento da oportunidade te levará.
(Fonte: Cbn – Coluna Renato Follador)
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