Um paulista, trabalhando pesado, suado, usando terno e gravata, vê um baiano deitado numa rede, na maior folga.
O paulista não resiste e diz:
– Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais?
E o baiano, sem nem se mexer, responde:
– A inveja também, meu rei!
Brincadeiras à parte, dizem que devemos nos preocupar quando não damos motivos para nos invejarem, pois significa que não temos méritos.
Na verdade, a inveja é uma energia ruim, atributo dos medíocres. Faz mal a quem é invejado, mas muito mais mal a quem a sente.
O invejoso tem falta de fé em si mesmo e jamais perdoa o mérito alheio.
A realização de alguém devia servir de estimulo para o invejoso correr atrás de seus sonhos, para saber que o esforço pode dar certo. Mas não, ele quer estar no lugar do outro só na hora de colher os frutos, sem saber das dificuldades, dos sacrifícios e das renúncias desse outro para chegar lá.
Inveja é querer cruzar a linha de chegada em primeiro sem ter participado da corrida, conseguir o diploma sem ter assistido uma aula, querer levar vantagem passando os outros para trás.
Acho que aquele que sente inveja não progride muito porque perde tanto tempo prestando atenção na vida do outro que não tem tempo para cuidar da sua.
O espírito de um invejoso é como a pupila do olho: quanto mais intensa é a luz, mais ele se contrai.
(Fonte: Cbn – Coluna Renato Follador)
Comente,
até breve…muito breve! /*–*/