Foi divulgado no fim de semana que as mortes em acidentes de trânsito no Brasil são treze vezes maiores que na Suécia, oito vezes maiores que no Japão e França e seis vezes as dos Estados Unidos.
Estradas ridículas, para um fluxo enorme de veículos, fiscalização débil, justiça lerda e impunidade estimulam o descumprimento da Lei e as baixas mensais equiparadas às de um terremoto ou tsunami.
Muitos creem que isto repercute na previdência. Pouco, pois para previdência o que importa é a expectativa de sobrevida na idade da aposentadoria. E idoso não participa de racha, nem está na rua de madrugada, período de maior ocorrência de acidentes.
Na verdade, na idade de aposentadoria estamos nos aproximando de padrões de sobrevida europeus.
Vocês já perceberam que há muitos mais oitentões hoje do que há 20 anos atrás?
Segundo o IBGE, quem chega aos 60 anos, em média, tem expectativa de viver mais 25 anos. É, quanto mais vivemos mais longe podemos chegar.
Por isso alerto sempre: hoje, depois de aposentados, temos outro terço de vida pela frente. E, lógico, precisaremos de mais dinheiro para viver uma velhice confortável.
Ou, para aqueles desinformados ou desprevenidos, pensar em trabalhar até morrer.
Agora, uma dica: depender de trabalho na velhice para receber uma renda no fim do mês, traz insônia, faz mal para a saúde e antecipa a morte.
(Fonte: Cbn – Coluna Renato Follador)
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até breve…muito breve! /*–*/