Sabemos que um dos maiores gastos do início do ano para quem tem filhos, sem dúvida, é o material escolar. A situação pode ficar ainda mais complicada para aqueles que não se planejaram, isso porque os itens ficarão, em média, 10% mais caros a partir deste mês, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae).
Os preços de material escolar varia muito entre lojas, inclusive online, por isso é importante pesquisar e planejar as compras para economizar sem ter que abrir mão da qualidade nos estudos das crianças.
Devido à falta de educação financeira, diversas despesas se acumulam e as famílias se perdem em meio a tantas contas para pagar, muitas vezes ultrapassando o limite de seu orçamento financeiro.
“Para começar, sempre recomendo que pensem no quanto precisam trabalhar para conseguir seu salário. A partir daí, fica fácil valorizar esse dinheiro, aprendendo a pesquisar preços e, principalmente, a negociar os valores das compras”, aponta o presidente da DSOP e pós-doutor em Educação Financeira, Reinaldo Domingos.
Segundo o especialista, o primeiro passo é realizar um diagnóstico da vida financeira da família, para saber exatamente quais são os ganhos e gastos mensais e quanto poderá dispor para a aquisição do material escolar.
Veja abaixo 8 orientações para garantir economia nas compras:
1) Essa despesa é recorrente, ou seja, precisa fazer parte do planejamento anual. Para que os gastos não fiquem muito pesados em janeiro, é válido poupar durante todo o ano para conseguir fazer os pagamentos à vista e obter bons descontos;
2) Antes ir às compras, a família pode analisar itens do material escolar do ano passado e selecionar tudo o que pode ser usado novamente este ano, como tesoura, régua e mochila, por exemplo;
3) No caso dos livros, vale a pena procurar pais de alunos mais velhos para emprestar ou comprar por um preço mais acessível, se estiverem em boas condições de uso;
4) Algo interessante é reunir alguns pais e comprar itens em atacado, como caixas de lápis, cadernos e agendas;
5) A partir daí, é preciso fazer muitas pesquisas e traçar um orçamento para ter noção do gasto total;
6) Não é preciso necessariamente comprar todos os itens na mesma loja, mas se for fazer é válido pedir descontos;
7) No dia das compras, converse com o(s) filho(s) sobre o orçamento, para que não corram o risco de se deixar levar pelo impulso e gastar mais do que o planejado;
8) O ideal é sempre fazer os pagamentos à vista, mas se não for possível, opte por poucas parcelas que caibam no bolso, para não comprometer as finanças de 2019 por vários meses.
(Fonte: Dsop)
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