Para aqueles que têm alguma noção de educação financeira, a resposta é óbvia: comprar qualquer coisa à vista é preferível a financiá-la, ainda mais com as altas taxas de juros cobradas no País. No entanto, a ideia aqui é mostrar o impacto que decisões financeiras deste tipo causam no orçamento doméstico. E não é pequeno…
Para exemplificar, fizemos a simulação da compra de um carro novo no valor de R$ 50 mil, sendo que o financiamento é feito com entrada de R$ 10 mil. Entramos no site de um banco e verificamos que a taxa de juros cobrada é de 1,47% ao mês para um financiamento de 48 meses. Com a cobrança de IOF e outras taxas, o valor financiado passa de R$ 40 mil para R$ 41.388,72. Com isto, a parcela fixa mensal do financiamento passa a ser de R$ 1.208,02.
Na simulação da compra à vista, assumimos que o cliente já dispõe de R$ 10 mil, valor que corresponde à entrada do financiamento, e que irá investir o valor da parcela e estes R$ 10 mil a uma taxa de 0,40%, que corresponde à remuneração prevista da poupança para os próximos meses. Considerando que o valor do carro não irá se alterar, o cliente consegue comprar o carro à vista em cerca de 30 meses. No gráfico abaixo, este momento corresponde à queda abrupta do saldo da linha marrom
A vantagem de financiar o carro é que você poderá usufrui-lo de imediato. Por outro lado, ao final de 48 meses, você terá um carro com 4 anos de uso e terá pago R$ 57.984,96 em troca do empréstimo de R$ 40 mil, ou seja, terá pago R$ 17.984,96 a mais. Por outro lado, a compra à vista terá exigido uma espera de 30 meses para o usufruto do carro, mas ao final de 48 meses, você terá um carro com apenas 1,5 anos de uso e R$ 22.386,50 em sua conta poupança.
(Fonte: Minhas Economias)
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