Mesmo com os sinais do fim da recessão econômica no País, os consumidores têm uma impressão diferente quanto às finanças pessoais. Para 40% da população, a situação financeira está ruim, uma vez que essa parcela continua com dificuldades em pagar as contas e com o orçamento limitado.
Os dados foram apurados pelo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e referem-se ao Indicador de Confiança do Consumidor (ICC). Na pesquisa, apenas 21% dos respondentes afirmaram estar otimistas em relação às finanças pessoais e ao futuro da economia.
Outros 75% evidenciaram os efeitos do aumento dos combustíveis nos meses de julho e agosto deste ano. Mesmo com o negativismo dos consumidores sobre o futuro econômico , o índice de confiança do consumidor teve nova alta, ao atingir 42,3 pontos em agosto, ante os 41,4 pontos em julho. A alta não impede que os mesmo estejam cautelosos, uma vez que 40% avaliam, no momento atual, sua vida financeira como ruim e apenas 12% como boa – já para a avaliação da economia, o percentual dos que acreditam estar ruim sobe para 79% e o de otimistas apenas 3%.
“Em geral, os consumidores tendem a ser mais otimistas ao tratar da própria vida financeira do que ao tratar da economia do país. Porém, nem sempre o otimismo possui justificativas sólidas”, afirmou em nota o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Outros dados
A pesquisa identificou ainda o resultado do Subindicador de Condições Atuais, que registrou 30,1 pontos em agosto ante 30,2 pontos em julho. O resultado mostra que entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, os principais sintomas são o desemprego elevado com 49% das menções, o aumento dos preços com 25% e as altas taxas de juros, evidenciada por 8% dos entrevistados pelas entidades.
Já quando se trata de responder sobre as finanças pessoais , o orçamento apertado e a dificuldade de pagar as contas são as principais razões para os consumdires entrevistados considerarem a vida financeira ruim, apontadas por 36% deless. Os entrevistados mencionam também o desemprego (32%), a queda da renda familiar (17%), a perda de controle financeiro (5%) e imprevistos (4%).
(Fonte: Economia Ig)
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