Tão importante quanto ter uma previdência privada é saber escolher a carteira de investimentos. Onde aplicar a poupança previdenciária.
Carteira são várias cestas de produtos financeiros, diversificando nossas aplicações, pois continua válido o que nossos avós nos ensinaram: não se coloca todos os ovos na mesma cesta. Se uma cair, você não perde todos os ovos. Se um investimento der errado, outros darão certo.
Há três anos, a taxa de juros básica da economia estava a 7,25% diante de uma inflação de 6%. A rentabilidade real de quem aplicava em títulos públicos atrelados à SELIC estava próximo de 1,25% ao ano. Muito baixa para garantir uma aposentadoria boa lá na frente.
Estamos voltando para esse patamar.
Com inflação despencando, as taxas de juros tendem a cair muito e não há possibilidade de bons retornos sem investir em outros produtos do mercado financeiro. Aposentadoria melhor, só se arriscar um pouco mais.
Por isso, recomendo sempre renda variável, fundo de ações, na tua carteira de investimentos, e uma estratégia chamada fases da vida.
Funciona assim: combine títulos públicos e fundo de ações dividendos. Quanto mais longe da aposentadoria, maior o percentual em fundo de ações. E vá diminuindo ao longo do tempo. Do numeral 70 tire a tua idade. O resultado é o que deverá estar aplicado em fundo de ações.
Creia, dá certo, se você tiver disciplina, perseverança e paciência.
(Fonte: Renato Follador)
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até breve…muito breve /*–*/