Muito antes da invenção da imprensa, do rádio, da televisão ou dos computadores, os idosos eram respeitados, admirados e venerados por sua experiência e sabedoria. Depositários das tradições, da história e do conhecimento.
Com as novas tecnologias, os mais experientes passaram a ser preteridos pelos mais jovens, que eram mais baratos para as empresas.
Pois está mudando.
Experiência, maturidade, bom currículo e apogeu intelectual estão mantendo idosos no batente. Em defesa disso, vai aqui uma história para ilustrar.
O dono de uma empresa chama um especialista para consertar o computador sofisticado que valia R$ 2 milhões.
Observado pelo dono da empresa, sentou-se em frente ao monitor, pressionou algumas teclas, balançou a cabeça e desligou o computador.
Pegou uma chave de fenda, deu uma volta num minúsculo parafuso e voltou a liga-lo. Funcionou perfeitamente.
O dono da empresa, surpreendido, quis pagar a conta na hora.
-Perguntou: quanto lhe devo?
-São R$ 1.000,00, respondeu o especialista.
-R$ 1.000,00 por 5’ de trabalho e apertar um parafuso? É um absurdo.
Só pago se receber a Nota Fiscal detalhada que justifique o valor.
Na manhã seguinte, chegou a Nota. O dono da empresa leu com cuidado e mandou pagar sem reclamar.
Ela dizia, serviços prestados:
– apertar um parafuso R$ 1,00;
– saber qual deles e quanto apertar R$ 999,00.
É, especialistas valem e cobram pelo que sabem e não pelo que fazem.
(Fonte: Renato Follador)
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