Os caminhos de compreensão do autismo estão cada vez mais sedimentados. Desta vez a boa notícia fica por conta da descoberta de cientistas de um exame de sangue capaz de detectar o autismo ainda nos estágios iniciais.
Segundo estudo publicado na Bioengineering & Translational Medicine, a precisão pode atingir os 88%. Ou seja, por meio do recolhimento de amostras sanguíneas vai ser possível revolucionar o tratamento do autismo em crianças, contribuindo para a diminuição dos sintomas.
Atualmente a média dos diagnósticos está na casa dos 4 anos. É somente com quase meia década de vida que os pais dão início aos primeiros passos na contenção do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Para o professor do Departamento de Engenharia Biomédica do Instituto Politécnico Rensselaer vai ser possível segmentar as particularidades em cada caso de autismo.
“Em vez de olhar para os metabólitos individuais, investigamos padrões de vários metabólitos e encontramos diferenças significativas entre os metabólitos de crianças com TEA e aquelas que são neurotípicas. Essas diferenças nos permitem categorizar se um indivíduo está no espectro do autismo”, revela Juergen Hahn.
Segundo dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention) dos Estados Unidos, é registrado um caso de autismo a cada 110 pessoas. No Brasil estima-se que existam 2 milhões de autistas.
(Fonte: Hypeness)
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