Todos os anos, mais de 17,5 milhões de pessoas morrem em decorrência de doenças cardiovasculares no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, são 350.000 pessoas que morrem por ano pelo mesmo motivo e, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), pelo menos 50% dessas mortes poderiam ser evitadas com medidas simples, como boa alimentação e prática de atividade física regular.
Já do outro lado do mundo, na ilha de Okinawa, no Japão, o número de vítimas de doenças do coração chega a ser 12 vezes menor em comparação a outras regiões do planeta e a razão para estatísticas tão promissoras é uma só: a dieta que a população da ilha costuma seguir e que tem sido tema de estudo em diferentes partes do mundo.
Na ilha, chegar com saúde aos 100 anos é comum e mais uma vez boa alimentação é responsável pela longevidade de vida das pessoas por lá. Não à toa, a dieta de Okinawa, como é conhecida, é considerada uma das melhores dietas para o envelhecimento saudável.
A base da dieta de Okinawa é composta por vegetais frescos, feijões, verduras, frutas e grãos. Apenas 1% do cardápio e composto por peixe, menos de 1% composto por carnes magras e menos de 1% por leites, derivados e ovos.
Para Michael Greger, responsável pelo projeto NutritionFacts e grande entusiasta da dieta de Okinawa, trata-se de uma dieta rica em nutrientes e com poucas calorias. “96% do que eles comem são plantas, vegetais e raízes. A batata doce é a grande protagonista nos pratos e está presente em boa parte das refeições”, afirmou o especialista em vídeo.
Segundo pesquisa publicada no Journal of American College of Nutrition, a dieta de Okinawa tem benefícios para saúde comprovados, pois é anti-inflamatória e antioxidante e reduz assim o surgimento de doenças cardíacas e até alguns tipos de cânceres, como o de cólon, próstata e mama.
(Fonte: Exame)
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