Envelhecer é a única maneira de viver muito. E é uma arte, porque são muitos os que envelhecem, mas poucos os que amadurecem.
A velhice feliz é a velhice madura, a velhice de quem sabe que, com seu talento, seja ele qual for, já contribuiu para o progresso de todos. A velhice é o tempo de prestar mais atenção nas pessoas, na maravilha da natureza e nos relacionamentos. É a etapa de passar mais tempo com os amigos e de saber que uma amizade sincera não tem preço. Que amizade é uma mente em dois corpos e ajuda a envelhecer com serenidade e alegria.
E é fácil reconhecer um amigo.
Amigo é aquela pessoa que esperávamos que nos chutasse quando caímos, mas que foi a única a nos ajudar a levantar. É aquele que chega quando o resto do mundo já se foi. É quem não nos julga, não nos exige e não nos pressiona.
Amigo é aquele que, mesmo no silêncio, conversa conosco. Aquele que diz as verdades que não queremos ouvir, mas que vem brigar ao nosso lado sem ser convocado.
Amigo não se escolhe, se reencontra, porque sempre foi.
Se na juventude aprendemos, na velhice compreendemos. Compreendemos que o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida!
(Fonte: Cbn – Coluna Renato Follador)
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até breve…muito breve! /*–*/