Sem aviso prévio, aparece uma série de sintomas físicos envolvendo o medo da morte ou de algum perigo iminente, atingindo seu pico, geralmente, após 10 minutos em que tem início a crise. Entre os sinais, estão falta de ar, sudorese, náusea e tontura. Após o primeiro episódio, o receio de que tudo se repita piora o quadro. Os ataques podem vir até mesmo horas depois em que a pessoa esteve em contato com o que lhe provoca o pavor. “Na maior parte das vezes, não há causa definida para a Síndrome do Pânico. O desencadeamento da crise é repentino e inesperado”, afirma o psiquiatra Leonard Verea. Saiba tudo sobre a síndrome do pânico:
O que é a Síndrome do Pânico
O pânico é muito mais um sintoma do que uma causa propriamente dita – tanto é que está presente em outros transtornos, como o transtorno fóbico-ansioso, principalmente a agorafobia.
O aumento da noradrenalina, neurotransmissor que serve para produção da adrenalina, aparece como um possível fator desencadeante, assim como já foi cientificamente constatado um aumento da atividade na área direita do hipocampo cerebral.
Apesar dos sintomas serem claramente físicos, a síndrome também tem fundo emocional, e é aí que entra a psicoterapia. “A única limitação dos remédios é que eles não ensinam a pessoa como influenciar seus estados internos, nem a perder o medo do que sentem. O aprendizado de técnicas de autogerenciamento é importante para que a pessoa possa se sentir menos vulnerável e impotente frente suas crises de pânico”, explica o psicólogo Artur Scarpato.
Tratamento
O tratamento exige medicamentos antidepressivos, principalmente os tricíclicos e os inibidores seletivos da recaptação de serotonina. Podem ou não ser acompanhados por ansiolíticos – inclusive, porque certos antidepressivos já trazem efeitos ansiolíticos.
(Fonte: Alto Astral)
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