A busca pelo aumento do bem-estar e da produtividade dos funcionários está provocando uma alta tendência na inclusão de educação financeira dentro das empresas. Atualmente, 84% de empresas norte-americanas possuem algum programa que auxilie o colaborador a lidar melhor com o dinheiro.
Os departamentos de RH já perceberam os bons resultados dessa prática. Em pesquisa realizada em 2017 pela PricewaterhouseCoopers (PwC), estima-se que uma empresa com 10.000 funcionários pode perder U$ 3.466.000,00 por ano, devido a problemas financeiros dos colaboradores.
Dos 1.600 funcionários entrevistados, 30% admite distração nas atividades do trabalho ocasionados por problemas financeiros. Eles chegam a utilizar cerca de três horas semanais no ambiente de trabalho para resolver pendências financeiras pessoais. Além disso, 12% dos colaboradores admitem faltas ocasionadas pelas preocupações financeiras, sendo uma causa de aumento do absenteísmo e diminuição da produtividade.
Problemas financeiros afetam negativamente o ambiente organizacional e diminuem a produtividade. No Brasil, 42% dos trabalhadores com altos níveis de preocupação financeira demonstram desatenção e pouca produtividade em seus empregos, segundo pesquisa realizada em 2015 pela CNDL e SPC Brasil (2015). Além disso, pelo menos 22% alegaram perder a paciência com os colegas de trabalho mais facilmente.
Como forma de reverter este quadro, surgem os programas de educação financeira. Existe um aumento gradual na percepção das empresas que o bem-estar do colaborador é fator-chave para o desenvolvimento da companhia.
Estudo norte-americano diz que o retorno dos investimentos em educação financeira é muito alto. Para cada dólar gasto, retornam três dólares.
É notório que o aumento do engajamento, da produtividade e da lealdade dos colaboradores traz grandes benefícios para as empresas, assim como a diminuição do absenteísmo (nome dado a ausências no ambiente de trabalho, seja por falta ou atraso).
Investir em ajudar o colaborador é investir na sua empresa e no tempo que se dedicou a treiná-lo.
Por fim, compartilho o pensamento de Liz Davidson, CEO da Financial Finesse:
“As empresas não deveriam estar perguntando o que custa para implementar um programa de bem-estar financeiro. Eles deveriam estar se perguntando, o que vai me custar se eu não fizer isso.”
(Fonte: Dsop)
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