O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace), estudo que mede o comportamento dos principais movimentos econômicos, teve uma alta de 0,6%, confirmando a tendência de crescimento econômico do Brasil. Com o resultado, o indicador chegou aos 110,9 pontos. Dos oito componentes do Iace, seis ajudaram a elevar a taxa. A maior participação partiu do Índice de Expectativas do Setor de Serviços, que teve alta de 2,3%.
Realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em parceria com o instituto de consultoria norte-americano The Conference Board (TCB), a pesquisa avalia as mais importantes ações do mercado de capitais, títulos públicos e pesquisas de sondagem da confiança de empresários e consumidores.
No que diz respeito ao Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, que analisa o atual momento econômico, houve pequena queda de 0,1%, ficando em 99,5 pontos. Essa foi a primeira redução desde março, mas isso não significa uma mudança no processo de crescimento econômico, segundo avalia o economista Paulo Picchetti, responsável pela pesquisa. Para ele, isso mostra apenas um ritmo mais lento. “O resultado demonstra a lentidão da retomada no nível de atividade. Mas, ainda que lentamente, esta recuperação deve ter prosseguimento, como apontado pelo Iace”, afirma ele.
Ainda segundo o levantamento, cada um dos oito componentes econômicos analisados vem se mostrando, individualmente, eficiente em antecipar tendências econômicas. Reunidos no Iace, eles funcionam como espécie de filtro para os “ruídos”, o que ajuda a identificar a real tendência econômica.
O Iace, lançado em 2013, permite uma comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com os de outros 11 países e regiões já cobertos pelo The Conference Board: China, Estados Unidos, Zona do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coreia, Espanha e Reino Unido.
Inflação
Além do Iace, o instituto divulgou nesta quinta-feira (16) uma variação de 0,24% no Índice Geral de Preços – 10 ( IGP-10 ), em novembro, frente à taxa de 0,49% de outubro. Em novembro do ano passado, o índice da economia havia variado 0,06%, enquanto o resultado acumulado até novembro é de uma baixa de 1,31%. Em 12 meses, o IGP-10 recuou 1,11%.
*Com informações da Agência Brasil
(Fonte: Economia IG)
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