As duas plataformas têm os seus benefícios e seus perigos. Contudo, apesar das ameaças estarem presentes em ambos os serviços e do internauta precisar ficar atento contra os golpes, os aplicativos de banco, segundo especialistas, ainda são mais seguros. Pelo menos por enquanto.
As duas plataformas oferecem seguranças diferentes para o cliente. Ambos os sistemas trabalham prioritariamente com tokens ou cartões de segurança, apesar de que alguns bancos, como o Santander, já passaram a adotar uma espécie de token digital dentro do aplicativo. O desktop exige a instalação de um plugin que ajuda a manter a segurança da rede. No celular, uma das proteções é uma análise de sua rede.
Riscos nas duas plataformas O usuário, claro, não está 100% seguro em nenhuma das plataformas. Apesar de computadores serem mais suscetíveis a vírus e ataques por parte de criminosos, os celulares também sofrem com uma série de golpes de diferentes estilos.
O usuário deve tomar cuidados nas duas plataformas. Tanto Fabio Assolini quanto Emilio Simoni relatam a necessidade de um antivírus seja no computador ou no celular para identificar e prevenir futuras ameaças.
É ainda sempre preferível fazer as transações no 3G ou 4G do que no Wi-Fi.
As pessoas ainda precisam tomar cuidado com os dados que fornecem. É vital sempre desconfiar de mensagens que peçam dados bancários: o banco realmente nunca vai pedir tais informações. Segundo Assolini, algumas técnicas de phishing envolvem até o pedido do IMEI, aquele número único de cada celular, do usuário, já que esse é um dos dados que o banco consegue observar nas transações.
Smartphone:
● Não confiar em redes Wi-Fi públicas desconhecidas, não protegidas por senhas;
● Em caso de perda, roubo ou furto do aparelho, comunicar ao banco a fim de cancelar o disposto de segurança (mobile token), se possuir; também informe sua operadora de telefonia e solicite o bloqueio do seu número (chip)
● Bloquear cartões de crédito, no caso de ter informações armazenadas (número e senha) em um celular perdido ou roubado; No celular, dê preferência por usar o aplicativo de seu banco para fazer transações, em vez do site do banco via navegador;
● Não instale aplicativos, nem abra arquivos de origem desconhecida. Eles podem conter vírus e outros programas prejudiciais que ficam ocultos para o usuário e permitem a ação de fraudadores sobre sua conta, a partir de informações capturadas após a digitação no teclado.
Computador:
● Mantenha antivírus originais atualizados instalados no computador que utilizar para ter acesso aos serviços bancários; Só utilize equipamentos efetivamente confiáveis. Nunca realize operações em equipamentos públicos, desconhecidos ou que não tenham programas antivírus atualizados. Existem programas – denominados cavalos de troia – utilizados por fraudadores para capturar as informações do cliente quando digitadas no computador;
● Não execute aplicações nem abra arquivos de origem desconhecida. Eles podem conter vírus, Cavalos de tróia e outras aplicações prejudiciais, que ficam ocultas para o usuário e permitem a ação de fraudadores sobre sua conta, a partir de informações capturadas após a digitação no teclado; Evite sites arriscados ou de conteúdo suspeito, e só faça downloads (transferência de arquivos para o seu computador) de sites que conheça e saiba que são confiáveis;
● Evite acessar o site dos bancos redirecionado por outros sites, como os de pesquisa. Sempre acesse o site do banco diretamente pelo endereço do banco; Quando for efetuar pagamentos ou realizar outras operações financeiras, você deve certificar-se que está no site desejado, seja do banco ou outro qualquer, “clicando” sobre o cadeado e/ou a chave de segurança que aparece quando se entra na área de segurança do site.
(Fonte: UOL)
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