Metade dos divórcios no Brasil tem como causa problemas financeiros entre o casal.
O mundo mudou, o mercado de trabalho mudou e os papeis do casal também.
Até meados do século passado, eram claros: a mulher da porta da casa para dentro, como cuidadora, o homem da porta da casa para fora, como provedor.
Com o feminismo e a ida das mulheres para o mercado de trabalho, os papéis se misturaram. Mas o casal não fala sobre isso. Só discute sobre isso.
Muitos me perguntam a fórmula ideal das finanças dos casais. Resposta: não há. Mas há a estratégia ideal: diálogo; sempre. E planejamento financeiro familiar.
Contrate um consultor. É melhor gastar pouco com ele agora que muito com advogados depois.
Uma equação que dá certo é: despesas do lar devem ser compartilhadas proporcionalmente ao ganho de cada um.
Investimentos de curto prazo – como uma reserva para emergência, problema de saúde ou desemprego temporário também, assim como investimentos de médio prazo, como para trocar o carro do casal ou uma viagem ao exterior.
Para tudo isso, o casal deve depositar 80% da renda líquida numa conta conjunta.
Dos 20% restantes, 10% cada um gastar como quiser. E os outros 10% é para o longo prazo, para a aposentadoria.
Este é um projeto individual, o dinheiro não pode ser misturado, pois casamentos podem ser desfeitos e,quanto mais próximo da aposentadoria, pior para recuperar o tempo perdido.
(Fonte: Cbn – Coluna Renato Follador)
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até breve…muito breve! /*–*/