A previdência privada envolve dinheiro de contribuições que são aplicadas no mercado financeiro com liquidez só na hora da aposentadoria.
Apesar disso, planos PGBLs e VGBLs, de bancos e seguradoras, configuram-se mais como aplicações financeiras tradicionais, desvirtuando os princípios previdenciários, pois dão a possibilidade de movimentação dos recursos a cada 60 dias. Isso estimula o investimento de curto prazo e inibe a verdadeira poupança de longo prazo, que traz proteção social para o segurado e desenvolvimento e empregos para o país.
Por isso, em 2005, foi criada uma nova tabela de Imposto de Renda, chamada regressiva, que privilegia quem deixa o dinheiro aplicado por mais tempo e penaliza quem saca no curto prazo. Quem sacar o dinheiro nos dois primeiros anos paga 35% de IR. Se deixar aplicado mais de 10 anos, só 10%.
Isso mesmo, incentivo tributário deve ser dado para previdência e não para especulação financeira.
Está na hora de aprendermos que reserva financeira de previdência é para a velhice. É dinheiro sagrado, que não pode ser usado para trocar de carro ou de casa.
Todos, eu disse todos que me consultaram e sacaram dinheiro de previdência se arrependem amargamente. E continuam no batente, apesar da idade avançada, pois só o INSS não dá.
(Fonte: Renato Follador)
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