Quanto desânimo, quanto derrotismo, quanto pessimismo! Me vem à cabeça o que pensou Santos Dumont quando o primeiro investidor rejeitou o projeto do avião, ou a entrevista de Graham Bell sobre poder comunicar-se à distância por voz, ou a ideia da lâmpada incandescente de Thomas Edison.
Penso, ainda, em como tiveram capacidade de reagir e voltar a produzir os americanos depois da quebra de 1929, ou mais recente, em 2008. Só 7 anos após, o dólar volta a ser a moeda forte, os empregos apareceram e o mundo espera ansioso o aumento ou não da taxa de juros lá e o impacto disso na economia mundial.
A sabedoria milenar dos chineses já discriminava o ideograma da palavra crise em dois significados: perigo e oportunidade. E nossos avós diziam que não há mal que sempre dure nem bem que perdure.
Como lido com poupança de longo prazo para a velhice, aprendi a não me entusiasmar com a prosperidade nem a me desesperar com a ruína, pois tudo muda. O que não pode mudar é nossa determinação.
Charles Chaplin era gênio mudo em cena, mas, também, falando fora de cena.
É dele esta frase: “bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante”.
Amigos: não existe situação desesperadora, existem pessoas que se desesperam com certas situações.
(Fonte: Cbn – Coluna Renato Follador)
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