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Comprar ou alugar um imóvel ? Decida sob uma perspectiva mais ampla

Comprar ou alugar um imóvel ? Decida sob uma perspectiva mais ampla

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Comprar ou alugar um imóvel ? Decida sob uma perspectiva mais ampla

A compra de um imóvel não é uma decisão das mais simples. O valor envolvido geralmente é alto e muitas vezes o financiamento acaba sendo a saída para realizar o “sonho da casa própria”. Para que você tome esta decisão de modo consciente, vamos pensar em alguns aspectos que devem pesar em sua decisão.

O primeiro aspecto é o financeiro. Costumamos levar em conta somente o “valor” do imóvel, e acabamos esquecendo das “despesas extras”. Para começar, na compra de um imóvel os impostos e taxas podem perfazer cerca de 5% do valor de aquisição:

• imposto sobre transmissão de bens imobiliários (ITBI) – é pago à prefeitura do município onde se localiza o imóvel e em média a alíquota é de 2,5% do valor do imóvel, podendo superar os 3%;

• taxa de registro do imóvel – é paga ao Cartório de Registro Imobiliário;

• taxa de escrituração imobiliária – é paga ao Cartório de Notas, que é o responsável por registrar a escritura de compra e venda.

Se o imóvel for novo, você ainda deve levar em conta a instalação de pisos e metais, além da compra de armários e peças de decoração.

Caso a aquisição do imóvel seja feita por meio de financiamento, além de juros, você ainda irá pagar por dois seguros, a saber:

• morte e invalidez permanente – o qual protege o comprador e sua família em caso de morte e invalidez permanente do comprador. A indenização serve para amortizar ou quitar a dívida;

• danos físicos do imóvel – o qual protege o imóvel contra incêndio e demais eventos de causa externa. A indenização serve para devolver o imóvel às condições em que se encontrava antes do sinistro.

Quanto ao custo total do financiamento, ao tomar R$ 100 mil emprestados, em 30 anos você deverá pagar de volta cerca de R$ 300 mil, uma pechincha…

Já ao alugar um imóvel, você deverá recebê-lo em condições de uso e ter um fiador que garanta o pagamento do aluguel. Caso não o tenha, você terá o custo adicional de contratar um seguro-fiança, cujo custo gira em torno de 6,5% a 11% do valor do aluguel e pode cobrir não só o aluguel como também o condomínio, IPTU e contas de água, luz e gás.

O segundo aspecto é a liquidez. A não ser que você seja multimilionário, comprar um imóvel significa imobilizar uma quantia enorme de dinheiro. E se for financiado, pior ainda, pois terá uma dívida a perder de vista. Se, ao comprar um imóvel, você ficar sem reservas financeiras, você poderá ter problemas ao se deparar com um imprevisto e necessitar de dinheiro. Lembre-se que não é possível vender somente a sala ou um quarto. Você precisaria vender o imóvel inteiro e, na pressa, acabaria vendendo por um preço menor do que realmente valeria. Ao comprar outro menor, você ainda teria de desembolsar cerca de 5% do valor da nova aquisição a título de impostos e taxas…

O terceiro aspecto é a mobilidade. Bom, este é o caso de pessoas que gostam de morar perto de onde trabalham para não gastar muito tempo em deslocamentos. Ao mudar de emprego, você teria que vender o imóvel atual e comprar outro mais próximo ao trabalho. E isto geraria desembolsos adicionais como impostos e taxas já comentados acima. Caso tivesse alugado um imóvel, bastaria pagar eventual multa referente à rescisão do contrato de aluguel e procurar outro imóvel próximo ao novo emprego.

O quarto aspecto é o planejamento de longo prazo. Se você for solteiro ou for um jovem casado e sem filhos quase certamente irá procurar um imóvel pequeno para morar e não um imóvel com quatro suítes. Porém, ao se planejar para ter uma família maior, é certo que também irá pensar em trocar seu imóvel por outro maior. Neste caso, teria sido melhor alugar um imóvel pequeno no início e juntar recursos para as necessidades de uma família maior no futuro.

Concluindo. Nosso intuito aqui é alertar aos que pensam em comprar um imóvel para que não se atenham somente à questão do valor da parcela do financiamento frente ao valor do aluguel. Como o valor a ser despendido é bastante elevado, o assunto merece uma reflexão mais ampla. Faça as contas e não se deixe levar pela emoção ou pela sensação de segurança…

(Fonte: Minhas Economias)

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