Ter controle do orçamento pode ser algo muito simples para muitas famílias, entretanto para outras pode ser um grande desafio. Um dos motivos que contribui para essa dificuldade é que por sermos seres emocionais, muitas vezes ao lidarmos com dinheiro tomamos decisões baseadas nas emoções e não na racionalidade. O resultado disso é o gasto por impulso, a sensação de que a vida financeira está fora de controle e o sentimento de que não estamos utilizando o dinheiro da melhor forma.
Consequentemente surgem dúvidas como “será que eu tinha condição de poupar mais para minha aposentadoria? Será que consigo fazer aquela viagem no final do ano com a poupança que tenho feito mês a mês? ”. Ter um orçamento é justamente o oposto disso. É como disse o escritor norte-americano John Maxwell, “ter um orçamento significa dizer para o seu dinheiro para onde ele vai ao invés de se perguntar para onde ele foi”!
Apesar de ser um elemento extremamente importante na vida financeira de qualquer pessoa, o orçamento pode ser algo subestimado. É comum nos deparamos com pessoas que dedicam um bom tempo para pesquisar a rentabilidade das opções de investimentos, classes de ativos financeiros e formas de diversificar sua carteira de investimentos, mas não possuem controle sobre seu próprio orçamento.
Mas como otimizar meu orçamento, afinal? Bom, antes de responder a essa pergunta vamos falar um pouco sobre padrões de consumo. No Brasil o padrão mais comum de se identificar é o consumo baseado nas despesas, isto é, o dinheiro que entra é utilizado para pagar as despesas e o que sobra (quando sobra) é guardado pensando nos objetivos (vai para a poupança por exemplo). Certo, e o que há de errado nisso? Essa forma de lidar com o dinheiro torna o ato de poupar algo ocasional, acontece uma vez ou outra, apenas quando dá!
Estudos apontam que entre 10% e 20% das nossas despesas são com coisas supérfluas, desperdícios por assim dizer. Portanto, podemos concluir que ao lidar com seu orçamento tendo como prioridade as despesas você fica mais longe de alcançar seus objetivos e gasta mais dinheiro à toa. Agora vamos resolver isso e compreender qual a melhor estratégia.
A melhor maneira de otimizar seu orçamento é priorizando seus objetivos! Se pague primeiro. Certo, mas como seria isso na prática? Bem, vamos imaginar que existem 3 grandes potes e é para eles todo seu dinheiro será direcionado mês a mês. O primeiro pote é o dos seus objetivos, a prioridade! É nele que você poupa por exemplo para a aposentadoria, para constituir uma reserva de emergência, para fazer uma viagem, para a educação dos seus filhos, etc.
O segundo pote é o dos gastos essenciais, alimentação, saúde, água, luz, condomínio, enfim, aquilo que não tem como fugir. O terceiro pote chamaremos de “pote do estilo de vida” e ele é dedicado às compras, idas a restaurantes, passeios, etc. A ideia é que não haja sobras ao lidar com seu dinheiro, ele será alocado nesses potes priorizando sempre seus objetivos. Além disso é muito importante ter metas bem definidas, saber onde se quer chegar e dessa forma ter consciência de quais valores deverão ser poupados para atingi-las.
Montar planilhas ou utilizar aplicativos também podem ajudar bastante nessa organização. É importante registrar todas as entradas e saídas de forma simples e organizada. O controle do orçamento é algo que requer disciplina e foco. Portanto, evite distrações. Ao sentir vontade de comprar algo se pergunte se é realmente necessário, se é uma compra que faz sentido de verdade.
Lembre-se que ter um orçamento não significa se privar de fazer o que gosta, significa ter discernimento e controle da sua vida financeira priorizando aquilo que realmente importa e te traz felicidade. Sem metas você não vive, sobrevive! Organize sua vida financeira e seja mais feliz!
(Fonte: Organizze)
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