Só quem está endividada sabe como a situação pode ser desesperadora. Queremos resolver todos os débitos com urgência e, na pressa, acabamos nos atrapalhando e até piorando o problema. Pagar dívidas é, antes de mais nada, questão de organização financeira – principalmente se forem muitas contas em aberto. Essa tarefa é trabalhosa, mas garantimos que vale a pena. A seguir, você confere dicas para organizar suas dívidas e, finalmente, sair da inadimplência.
Faça uma lista com todos os débitos
Você só conseguirá resolver um problema se tiver real noção de suas proporções – isso vale para tudo, inclusive para pagar dívidas. Por isso, o primeiro passo é enumerar todos os débitos e seus respectivos Custos Efetivos Totais (CET). Preparamos uma planilha que lhe ajudará na tarefa: basta listar tudo e fazer o diagnóstico da situação. Clique aqui para baixar.
Considere as dívidas “bobas”
Nem só de cheque especial vive a inadimplência. A verdade é que fazemos pequenos débitos e, se não nos organizarmos, em algum momento elas acabarão se transformando em uma dor de cabeça a mais. Você pegou uma grana emprestada com algum parente ou amiga? Pendurou a conta na padaria? Essas dívidas também devem entrar na lista de débitos.
Liste seus gastos fixos
Os gastos do dia a dia não são dívidas. Ainda. Se você não pagá-los, incidirão multas e juros e eles se tornarão mais um débito em aberto para você se preocupar. Por isso, também é muito importante considerá-los na sua organização financeira. Não poupe detalhes: de aluguel e conta de luz até a manicure e o cafezinho, todos os gastos devem ser elencados.
Inclua sua renda extra
Essa pode ser uma tarefa simples para quem tem um trabalho fixo, mas as empreendedoras e profissionais autônomas podem ter um pouco mais de trabalho. Por isso, pode ser necessário monitorar o fluxo de caixa por um tempo antes de concluir qual é sua renda média. Se você tem fontes de renda extra, como freelances e dinheiro vindo da locação de um imóvel, inclua-as também. Lembre-se que o que vale é a renda líquida, que já exclui impostos e demais descontos.
Monte um plano para quitar os débitos
Agora que você já sabe o quanto está devendo, o quanto ganha e o quanto gasta, já pode ponderar tudo e tomar boas decisões. A fatia máxima de seus rendimentos que pode ser dedicada à quitação dos débitos é de 30%.
Pode parecer pouco, mas ir além disso é arriscado: se acontecer algum imprevisto e sua renda já estiver completamente comprometida, corre-se o risco de ter que se endividar ainda mais para cobrir o gasto inesperado.
Agindo dessa forma, você poderá pagar suas dívidas e, depois que a tormenta passar, ter uma vida financeira saudável.
Pague as dívidas mais caras primeiro
Isso pode ser contraintuitivo – afinal, é mais fácil resolver as pequenas pendências primeiro e empurrar as demais para frente –, mas essa atitude é perigosa. As dívidas mais caras são aquelas com maiores taxas de juros e que, portanto, se multiplicam com maior velocidade. Tradicionalmente, os grandes vilões são o cartão de crédito e o cheque especial. Então, agora que você conhece todas suas dívidas, poderá decidir sabiamente por onde começar.
(Fonte: Finanças Femininas)
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