Que o endividamento aumenta em períodos de crise, todo mundo já sabe. Mas nem sempre esse é o único fator a corroborar com as dívidas e a falta de pagamento das mesmas. Seguindo análise feita pelo CEO da Lendico, Marcelo Ciampolini, o grande erro dessa parcela de endividados é não saber qual o rendimento mensal.
Um exemplo clássico é sobre o valor do salário. Muitos fazem suas contas pensando no valor bruto (sem dos descontos de INSS , FGTS , benefícios e afins) e isso, na hora de fazer dívidas de longo prazo, gera diversos problemas.
Esse erro acomete os assalariados – que deveriam ser organizar mediante ao valor depositado pelo empregador na conta – e os autônomos e empresários, que costumam basear os gastos no valor do faturamento, esquecendo que o lucro também vem repleto de obrigações financeiras. Por mais que se tenham campanhas e diversas dicas de como calcular o rendimento real de uma família ou de uma pessoa, muitos caem no mesmo erro.
Ciampolini usou como base os pedidos de empréstimo feitos na plataforma e identificou que 40% dos clientes majoram a renda mensal em 40%. Em resumo, eles acreditam ganhar mais do que realmente ganham.
Esse não entendimento das finanças pessoais gera todo o stress do endividamento e para tentar minimizar isso, o executivo listou seis dicas para sair do vermelho:
1 – Organização
Para sair da situação é necessário saber de forma exata de quanto é a dívida e o período (parcelas) das mesmas. “Se for possível, pesquise o quanto será necessário para quitar débitos de uma vez”, indicou o executivo.
2- Economize
Junte dinheiro para pagar as suas dívidas. Ciampolini indica separar 15% da renda para quitar débitos. “Quando as dívidas terminarem, a disciplina servirá para guardar algum dinheiro”.
3 – Nada de consumismo
Controlar as finanças e a vontade de comprar são medidas importantes nessa hora. O indicado é não fazer novas despesas e reforçar os esforços para quitar as mais importantes.
4 – Renegociar
Uma das medidas para sair da situação é renegociar os débitos com os credores. Procure as instituições a quem deve e tente chegar a um acordo com descontos em juros ou um melhor parcelamento, por exemplo.
5- Nada de cartão
Se você não costuma se controlar com um cartão de crédito na mão, o ideal é não sair de casa com ele. Se precisar comprar algo, leve somente o valor para usar naquele momento.
6-Junte dinheiro e invista
Após ter quitado todas as dívida é a hora de investir. Na opinião do CEO da Lendico, não faz sentido a pessoa estar endividada e querer fazer investimentos. “Antes de poupar a pessoa precisa quitar suas dívidas. Isso porque a pessoa possivelmente pagará mais juros com a dívida do que receberá em juros do investimento”, aponta.
(Fonte: Economia Ig)
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