Estão casados ou morando juntos? Ter um carro só pode ajudá-los a ter uma aposentadoria mais tranquila ou mesmo conquistar a independência financeira mais cedo.
Vocês se conheceram e cada um tinha o seu próprio carro. Namoraram, resolveram casar ou morar juntos e, ambos continuam a ter o próprio carro. A questão que queremos colocar aqui é se vale a pena continuar mantendo os dois carros.
Obviamente, a resposta depende de como cada um utiliza o carro. Se um dos carros é utilizado somente de forma eventual ou mesmo para deslocamentos diários curtos (menos de 20 quilômetros), talvez valha a pena vendê-lo e considerar um outro meio de transporte.
Para dar uma ideia do quanto isto pode representar de economia, fizemos uma pequena simulação comparando a compra de um carro à vista e de outro financiado contra o uso de táxi, o qual seria a alternativa mais confortável, porém mais cara.
É claro que, ao optar por uma alternativa mais barata, como o transporte público, a economia será muito maior.
As hipóteses que assumimos para fazer a simulação foram as seguintes:
– Valor do carro: R$ 40.000– Depreciação do carro: 12% ao ano
– Intervalo de troca: a cada 3 anos com a compra de um carro novo e venda do usado pelo valor depreciado
– IPVA: 4% do valor atualizado do carro
– Seguro: 4% do valor do carro, pagamento anual
– Manutenção: 5% do valor do carro, gasto anual à exceção do ano de compra
– Combustível: R$ 300/mês
– Estacionamento: R$ 400/mês
– Juros reais para investimentos: 3% ao ano
– Juros do financiamento: 1,5% ao mês
– Gasto diário de táxi: R$ 60 ou R$ 1.260/mês
– Inflação: 0%, para simplificar os cálculos
Com isto, em um prazo de 30 anos é possível economizar cerca de R$ 220 mil no caso de um carro financiado e R$ 163 mil com as compras à vista. No prazo de 50 anos, a economia chega a R$ 472 mil e R$ 321 mil, respectivamente.
É óbvio que estamos falando de um caso hipotético. Cada casal deve avaliar os seus gastos e as suas necessidades, fazer algumas contas e verificar se realmente precisa de um segundo carro na casa.
Se, por um lado, o carro adicional traz maior conforto, de outro, ele pode gerar mais gastos e acabar consumindo recursos que podem gerar um bem-estar maior se despendidos de outra forma.
(Fonte: Minhas Economias)
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