Quando o assunto é dinheiro, você é construtor, camaleão, planejador, despreocupado ou sonhador?
Os brasileiros podem ser divididos nesses cinco perfis em relação à forma de gastar e administrar o orçamento, segundo pesquisa feita pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Em qual deles você se encaixa? Confira as características de cada um.
Os construtores gostam de ter o controle da situação e cuidam do dinheiro dia após dia, mesmo que em pequenas quantidades, mas de forma consistente, segundo a entidade. Nove em cada dez construtores afirmam que pensam duas vezes antes de gastar.
Tidos como realistas e perseverantes, poupam pequenas quantias ou valores contínuos.
Esse é o perfil mais comum entre a população brasileira, com 30% dos pesquisados se encaixando nele, de acordo com o levantamento.
Camaleão
Logo atrás, mas com quase a mesma proporção de pessoas (29%), estão os camaleões.
A característica principal deles, como o nome diz, é a capacidade de adaptação. Essas pessoas não costumam guardar dinheiro e “se viram nos 30”, desdobrando-se para chegar ao final do mês e entrando no crédito para para pagar as contas.
Para 80% deles, o salário cai na conta e vai direto para pagar os boletos.
Planejador
Os planejadores são pragmáticos e têm uma relação muito forte com o dinheiro. Sentem prazer ao ver seu patrimônio crescer e são investidores constantes.
Oito em cada dez afirmam ter uma reserva financeira para emergências.
Eles representam 22% da população, segundo a pesquisa.
Despreocupado
Opostos aos planejadores, os despreocupados não são organizados e gastam sem pensar.
Isso não quer dizer que, necessariamente, eles sejam endividados, segundo Ana Leoni, superintendente de Educação e Informações Técnicas da Anbima. Eles apenas não se importam em criar laços com seu dinheiro, afirma.
Para 86% deles, o dinheiro é feito para gastar e dar prazer.
Os despreocupados representam 11% da população.
Sonhador
Os sonhadores são inquietos e motivados pelo futuro, mas acham que não é qualquer quantia que vai ajudar em sua empreitada, mesmo sabendo que precisam de dinheiro para realizá-las. Por isso acabam perdendo a oportunidade de poupar pequenos valores no dia a dia, segundo a Anbima.
A maior parte dos sonhadores (86%) declara ter espírito empreendedor.
Eles representam a menor parcela da população (6%), de acordo com o levantamento.
Metodologia da pesquisa
Segundo a Anbima, o objetivo da pesquisa foi entender os motivos que levam o país a ter uma das menores taxas de poupança da América Latina.
“A partir das investigações, concluímos que lidar com o dinheiro é uma questão que vai muito além de classe social e dos recursos disponíveis”, afirma a superintendente da associação. “Tanto isso é verdade, que as características de idade, sexo, escolaridade e até de renda de todos os perfis são bastante equilibradas.”
A pesquisa foi realizada em duas etapas. A qualitativa foi organizada pela consultoria Na Rua e ouviu 400 pessoas em quatro capitais brasileiras.
A fase quantitativa foi feita pelo Datafolha com 2.653 entrevistados em 130 municípios, entre a população economicamente ativa, inativos que possuem renda e aposentados, das classes A, B e C, a partir dos 16 anos.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
(Fonte: Economia UOL)
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