Tenho certeza de que você já passou por esse dilema. Muitas vezes, o desejo por um futuro confortável, com uma boa aposentadoria garantida, fala muito alto. Mas, em tantas outras, a vontade por viver o presente de forma intensa e não deixar passar as oportunidades que talvez sejam únicas têm mais importância.
Essa dificuldade para decidir qual das duas opções é preferível geralmente faz a gente não sair do lugar. E pior: acabamos não aproveitando nem agora e nem depois. Então, o que é o melhor a fazer?
Primeiro, devemos lembrar que pensar no presente não necessariamente exclui se programar para o futuro – e vice-versa. Dá, sim, para separar uma parcela da renda para investir em uma vida tranquila daqui uns anos e também deixar uma parte disponível para curtir aquele show que aparecer, aproveitar uma festa no fim de semana e até ir de última hora pular de paraquedas com os amigos. Mas, para isso, é preciso se comprometer com um bom planejamento financeiro!
Se você já ouviu falar da Regra 50-15-35, sabe que o ideal é que 15% da sua renda seja destinada a prioridades financeiras, que são dívidas ou investimentos. Então, é essa a quantia que você vai separar todo mês para deixar para o seu futuro. Mas isso depois de pagar as coisas básicas: mercado, transporte, faculdade, etc. Esses gastos necessários são os primeiros na ordem de prioridade e deveriam somar 50%. Depois vêm as despesas financeiras.
Achou pouco 15% para investimentos? O melhor, nesse caso, é transferir uma parte do dinheiro que seria usado com estilo de vida (35% restante da renda) para esse investimento – mas não se esqueça que aí vai estar excluindo um valor que poderia ser usado no presente. Chamamos de estilo de vida justamente o gasto com saídas, restaurantes, viagens, etc.
Para tornar o plano ainda melhor, escolha uma aplicação com bom rendimento a longo prazo. Que tal pensar em previdência privada e Tesouro Direto? Como você só pretende resgatar a grana daqui uns bons anos, esses investimentos mais longos valem a pena, pois apresentam uma regressão no Imposto de Renda conforme o tempo passa.
O que é importante ter em mente é que, mesmo com uma parte da renda destinada à curtição do presente – aqueles 35%-, ela não é infinita e, provavelmente, também não é suficiente para tudo o que você gostaria de fazer. Por isso, é bem importante que você pesquise bem os preços, aproveite promoções e coloque na balança os prós e contras quando for realizar uma compra cara. Gastos com consciência devem vir sempre em primeiro lugar!
Para, então, melhorar a situação, uma boa dica é investir o dinheiro, mesmo quando ele for usado no curto prazo. Os Fundos DI são ótimas opções para isso, já que, em um único mês de aplicação, já costumam ter rentabilidade melhor que a da poupança, por exemplo – mas não deixe de considerar a taxa de administração quando for escolher um, ok?
Seguindo todo esse planejamento, dá para aproveitar todos os momentos da vida sem preocupações financeiras e ainda planejar grandes sonhos no futuros!
(Fonte: Guia Bolso)
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