No Brasil, desde 2017, dedica-se o oitavo mês do ano à campanha Agosto Dourado; que remete ao padrão ouro de qualidade que esse alimento tem. A campanha vem somar à Semana Mundial de Aleitamento Materno, que acontece de 1 a 7 de agosto.
O objetivo da campanha é incentivar o aleitamento materno, mostrando a importância e os benefícios para a saúde e o desenvolvimento do bebê. Além disso, busca informar e apoiar as mães nesse momento de doação.
A cada ano o Agosto Dourado apresenta uma pauta. Este ano, a campanha traz à discussão três cuidados necessários: cuidar em tempos de Covid-19, cuidar do planeta e cuidar da comunicação, com foco no aconselhamento.
Triplo cuidado no agosto dourado 2020
A ciência afirma que a amamentação pode ser feita mesmo que a mãe esteja com covid-19, pois o vírus não é transmitido pelo leite. Já os anticorpos, sim. Porém, se o caso for grave, é preferível que outra pessoa amamente o bebê com o leite que foi tirado da mãe.
A campanha também chama a atenção para o cuidado com o planeta. Sendo o aleitamento materno o meio mais natural de alimentação, ele não gera resíduos e não aumenta a pressão por mais áreas de pastagens. Portanto, reduz a emissão de gases tóxicos.
O Agosto Dourado também contempla o cuidado necessário com as mães. Ou seja, é preciso ouvir as necessidades e dificuldades de cada família e, por meio da comunicação, tornar mais fácil para todos a amamentação.
O leite materno
É o melhor para proteger o intestino do bebê e ajuda a aumentar as bactérias saudáveis nele presentes. Elas têm papel vital na digestão, aumentando a imunidade do bebê. O leite materno contém amidos especiais que alimentam essas bactérias intestinais boas e reduzem o número das bactérias más que causam pneumonia, infecções do ouvido médio e meningite. Além disso, o leite contém enzimas, hormônios e anticorpos que combatem infecções.
Dê menos calorias ao seu bebê
O leite materno tem 15% a 20% menos calorias do que as fórmulas, o que pode ajudar a evitar que o bebê ganhe peso em excesso. E bebês acima do peso estão mais propensos a apresentar problemas de saúde mais tarde.
Desmamar mais cedo?
A amamentação exclusiva além dos 4 meses pode não reduzir o risco de alergias; na verdade, pode até mesmo aumentar o risco. Estudos sugerem que os bebês alimentados apenas com leite materno por seis meses ou mais podem não receber ferro suficiente. Esse elemento é vital para o desenvolvimento mental, físico e social.
Segredos do sucesso
Muitas vezes os bebês amamentados “no peito”, quando crescem, têm paladar mais curioso do que os alimentados com outros leites. Isso porque o leite materno fornece um caleidoscópio de sensações gustativas que muda conforme o que a mãe come.
Variações no leite materno
O que parece ocorrer é que as constantes pequenas alterações no sabor do leite materno tornam os bebês amamentados mais receptivos a novos sabores e, portanto, mais dispostos a experimentar uma variedade maior de alimentos quando se introduz sólidos na sua dieta.
Amamentação e vínculo
A amamentação ajuda a estabelecer o vínculo entre a mãe e o bebê, mas há outros bons motivos para que as mulheres tentem amamentar: isso ajuda o útero a voltar ao tamanho normal e protege contra o câncer de mama.
Sirva-se
Incentivar o bebê a comer com as mãos pode evitar ganho de peso no futuro e promover um gosto natural por alimentos saudáveis, dizem psicólogos ingleses. Já os bebês alimentados com a colher mostraram preferência por doces e tendência a ganhar peso em excesso.
(Fonte: Seleções Saúde)
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