Adoçantes artificiais podem estar associados ao ganho de peso. É o que mostra pesquisa realizada na University of Manitoba, no Canadá, que analisou os resultados de sete ensaios que envolveram, ao todo, 1.003 pessoas e teve acompanhamento médio de seis meses.
Adoçantes artificiais estão presentes em vários produtos, incluindo refrigerantes, iogurtes e analgésicos infantis. Geralmente, são compostos não nutritivos cuja função é adoçar o alimento, podendo ser de 30 a 8.000 vezes mais doces que o açúcar, motivo pelo qual são comumente utilizados em dietas para perda de peso. São exemplos de adoçantes aspartame, sacarina e estévia.
Contudo, a análise do University of Manitoba indica que o uso desses adoçantes pode interferir na habilidade do organismo metabolizar o açúcar, na microbiota intestinal e no controle do apetite. Alguns estudos realizados com animais indicam que o consumo a longo prazo desses adoçantes pode aumentar o consumo de alimentos e o ganho de peso e gordura corporal.
Estudos observacionais, mas não experimentais, sugerem que além do aumento do índice de massa corporal (IMC), o uso de adoçantes pode aumentar o risco de diabetes, doença cardíaca e hipertensão. Por isso, pesquisadores acreditam que sejam necessários novos estudos para análise dos diferentes tipos de adoçantes artificiais e seus efeitos no organismo, comparando-os com os efeitos do açúcar.
(Fonte: Boa Saúde)
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