Quando o orçamento aperta, algumas atitudes devem ser adotadas e outras devem ser descartadas. Você já passou por alguma situação parecida? A Janaína Giamael, aproveitou uma situação de experiência pessoal e escreveu para o Dinheirama alguns dos hábitos que devem ser revistos, confira abaixo.
O que fazer quando o dinheiro vira problema?
Já aconteceu comigo: após anos de estabilidade financeira, bons salários e clientes pipocando, de repente me vi em um cenário economicamente ruim, sem dinheiro, e notando quase todos ao meu redor reclamando da crise e da falta de trabalho.
O que fazer? Culpar-se por não ter guardado mais e por ter gastado mais do que devia não são alternativas (isso a gente já faz mesmo, mas não resolve o problema). Então, caso esteja passando por algo parecido, a primeira coisa é ter calma.
Meu conselho é aproveitar cada oportunidade escondida na falta de dinheiro para se preparar para uma nova fase, que certamente virá. Lembre-se que, assim como a economia, a vida também tem ciclos, por isso, melhor aproveitar para mudar hábitos financeiros ruins agora, quando a falta de dinheiro te obriga, assim você estará mais preparado quando o furacão passar. Vamos lá?
1 – Não se planejar financeiramente
Quanto você vai ganhar no mês e quais as despesas fixas? Quais os gastos variáveis e como você pode torná-los menores? Quais as datas de recebimento de dinheiro e pagamento de contas? É possível ajustar algumas delas para que não tenha que pagar juros?
Controlar as receitas e despesas é algo tão imprescindível quando se fala em finanças que, se você ainda não tem um planejamento, trate de fazê-lo imediatamente.
2 – Comprar parcelado preocupando-se somente com o valor da parcela
É natural que, sem termos que nos preocupar com a falta de dinheiro, comprar aquela bolsa de marca em 10 parcelas pareça algo cabível. Mas do que você está abrindo mão para comprar algo que talvez nem seja tão importante assim?
Considere que, lá na frente, não importa se foi parcelado ou não, o valor total terá saído da sua conta ou, pior ainda, do seu cheque especial.
3 – Não pesquisar preços
Com a internet, pesquisar preços se tornou algo tão banal e simples que em apenas alguns minutos você pode realizar grande economia. Basta não comprar no primeiro site ou na primeira loja que aparecer e pesquisar ao menos três opções. Desta forma, dificilmente você terá arrependimentos futuros.
4 – Gastar demais sem priorizar
O que é prioridade na sua vida? Se você vive com inveja dos amigos que viajam para lá e para cá e acredita que isso não é para você pois o dinheiro não sobra, aproveite este momento para fazer uma lista de sonhos. O que você deveria considerar prioridade quando voltar a ter uma receita mensal confortável?
Anote o que deseja por ordem de importância, levante custos e comece a pensar em quanto precisaria poupar mensalmente para conseguir.
5 – Manter os mesmos lugares caros para consumo apenas por comodidade
Sabe aquele lugar cujo café com leite e um croissant custam os olhos da cara e você frequentava praticamente todos os dias? Nesta fase não dá mais.
O fato é que a gente se acostuma a pequenos grandes gastos sem se dar conta de que poderia estar tendo experiências semelhantes em lugares muito mais baratos.
Isso não quer dizer que você precisa abolir certos prazeres da sua vida, mas eles podem ser experimentados ocasionalmente, e não diariamente, e isso fará uma diferença incrível na sua carteira!
6 – Não olhar as taxas dos bancos e anuidades dos cartões
Quanto você paga de anuidade por ter um cartão de crédito? Outro dia descobri que o banco passou a me cobrar um valor altíssimo exatamente para o meu cartão com menor limite. Claro que fui até lá e cancelei o cartão.
Hoje em dia há muitos cartões que sequer têm anuidade. E vale verificar também as taxas cobradas pelo seu banco e as despesas indevidas que podem estar sendo lançadas sem você se dar conta. Faça uma varredura pelo internet banking.
(Fonte: Organizze)
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