Com a situação econômica do país em crise, a inflação em alta e as contas cada vez mais caras, a organização das finanças pessoais acabou virando uma necessidade para todos. Dessa forma, criar uma reserva de emergência, guardar dinheiro, pensar na aposentadoria ou até mesmo como começar a investir pode acabar deixando algumas pessoas de cabelos brancos.
Pensando nisso, Ricardo Hiraki, CEO e cofundador da Plano, fintech de educação financeira, dá 10 dicas de como melhorar a sua autogestão e mudar para melhor suas finanças pessoais.
1 – Faça o Planejamento Financeiro Pessoal
Primeiro, é necessário ter planejamento. Além disso, estes devem ser elaborados de forma curta, média e longa. Dessa forma, o segundo passo é traçar estratégias e pensar como realizar as metas estipuladas.
2 – Acompanhe suas metas
Além de planejar, é importante ter controle sobre os resultados das suas estratégias, assim como uma visão geral de gastos e ganhos. Portanto, o que pode ajudar nessa missão é efetuar planilhas e alimentá-las de forma organizada.
3 – Dívidas
É necessário sanar suas dívidas e procurar acordos com juros menores. No entanto, caso o orçamento esteja desequilibrado, ou até mesmo apertado, uma opção pode ser optar por parcelas viáveis, levando em consideração cenários futuros.
4 – Faxina de serviços
Outra questão relevante é a avaliação constante de gastos e se eles são válidos. Um exemplo disso é avaliar se assinaturas de streamings, serviços como Uber e deliverys de comida realmente são necessários, ou se não podem ser substituídos por algo mais rentável
“Sabe aquelas despesas fixas que estão esquecidas? Faça uma limpeza cíclica nelas, todo começo de ano, semestre etc. O importante é correr atrás daquele pacote de TV desatualizado, encerrar assinaturas sem usos, pedir o cancelamento daquele cartão de crédito que você não usa mais, mas que tem anuidade. Pode parecer pouco, mas esses valores pagarão muitas pizzas ao longo do ano”, afirma Hiraki.
5 – Simplifique
Rotina, disciplina e simplicidade são adjetivos importantes para aqueles que pretendem dar uma repaginada na vida financeira. Isso porque um dos grandes desafios em finanças pessoais é ser disciplinado.
Portanto, para conseguir manter a rotina, vale investir em um orçamento mais simples. Ou seja, evitar compras parceladas, assim como dívidas desnecessárias e etc. Quanto menos, menos também será o tempo necessário para administrar tudo.
6 – Reserva de emergência
Gastos surpresas e emergências são inesperadas, mas também previsíveis. Ou seja, elas sempre acontecem. Portanto, ter uma reserva de emergência é muito necessário. Dessa forma, também se faz necessário criar essa segurança o quanto antes. Vale lembrar que ter uma reserva também te proporciona mais segurança, assim como menos estresse em momentos de emergência ou momentos inesperados.
7 – Assunto de família
A muito tempo atrás, assuntos administrativos e financeiros eram segredos delegados aos chefes de família. Esse tempo acabou. Dessa forma, de acordo com Hiraki, levantar um debate em família e amigos, ou até mesmo na sociedade, pode ajudar a ter uma melhor compreensão do cenário, tanto particular quanto coletivo.
8) Investimentos
Aprender a investir é extremamente importante, pois, com boas estratégias de investimento, você pode fazer com que o seu dinheiro comece a trabalhar por você. “Para quem está começando é desafiador e confuso, mas aprender sobre investimentos fará muita diferença nos resultados futuros das suas aplicações. Entenda que os juros compostos são mágicos, especialmente no longo prazo”, afirma Hiraki.
9) Hábitos
“Lembra da dica sobre rotina e disciplina? Pois ela se encaixa aqui também. A rotina de poupar dinheiro fará com que tenha o hábito e, logo, isso irá produzir uma prazerosa sensação de segurança. Isso ajuda também a ter uma melhor relação no trabalho, entre amigos e familiares, pois você estará mais preparado para surpresas e emergências”, comenta o especialista.
10) Autoconhecimento
Autoconhecimento é tudo em vários aspectos da vida. Com as finanças pessoais, não é diferente. Dessa forma, conhecendo nossos hábitos e desejos, conseguimos traçar estratégias para alcançar nossos objetivos, assim como um plano de ação.
“O mercado do consumo sabe muitos gatilhos psicológicos para nos fazer consumir, e em grande parte das vezes são consumos desnecessários. Saber o que é importante de verdade para você ajudará na resposta se vale ou não a pena comprar aquele celular de última geração”, finaliza.
(Fonte: 1 Bilhão)
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